Um major da reserva da Polícia Militar de São Paulo está preso após se apresentar espontaneamente à Corregedoria da PM. Ele é acusado de importunação sexual e teria oferecido dinheiro para tocar nas nádegas de uma comerciante e assediado sua filha menor de idade. O major já tinha um mandado de prisão expedido contra ele e agora aguarda julgamento no Presídio Militar Romão Gomes.

A comerciante, em entrevista, relatou que o major da reserva ofereceu R$ 100 para tocar em suas nádegas e R$ 200 para apertá-las. Além disso, ele teria dito à filha da vítima que ela era uma delícia e deveria se casar com seu filho, que também é capitão da PM. O episódio ocorreu no comércio da vítima, no bairro Pompeia, e o acusado já tinha sido proibido anteriormente, por ordem judicial, de se aproximar da comerciante após um caso similar em 2022.

A juíza responsável pela decisão considerou que a conduta do major demonstra descaso não só com a vítima e sua filha, mas também com o poder público. No caso anterior, ocorrido em agosto de 2022, o major teria oferecido dinheiro para manter relações sexuais com a comerciante e também teria tocado em suas nádegas. Ele foi denunciado pela Promotoria por importunação sexual, ato libidinoso, injúria e desacato.

Esse recente caso de importunação sexual levanta preocupações sobre a conduta de membros da polícia e a necessidade de medidas efetivas para punir e prevenir esses tipos de crimes. É importante que a justiça seja feita e que as vítimas recebam o suporte necessário para lidar com as consequências emocionais desse tipo de violência.

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