Sugestão: Perspectivas apontam para a regeneração da Amazônia após uma seca sem precedentes em 2023

A Amazônia, a maior floresta tropical do mundo, enfrentou a pior seca de sua história em 2023. Os rios no estado do Amazonas atingiram níveis alarmantes. A mudança climática continua gerando incertezas para 2024, mas com perspectivas positivas.

No último dia 13 deste mês, várias instituições se reuniram para discutir a previsão para o período. Os níveis dos rios continuam abaixo do esperado devido à seca severa deste ano. A expectativa é de uma cheia dentro da média em 2024, mas apenas após o enfraquecimento do El Niño, previsto para abril e maio.

O analista do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam) afirmou que, para o início de 2024, a previsão indica um aumento pouco significativo nos níveis dos rios, mas que não será alarmante.

Apesar das consequências do El Niño persistirem até maio de 2024, com precipitações abaixo da média e temperaturas altas, há esperança para o segundo semestre do ano. A partir de junho, espera-se que o Oceano Pacífico entre em período de neutralidade, sem El Niño ou La Niña.

Um estudo recente revelou que em 2023 os países da Bacia Amazônica enfrentaram os menores volumes de chuva em mais de 40 anos. Isso afetou os rios e a biodiversidade, especialmente nas cabeceiras dos rios da região do Amazonas e em países vizinhos como Peru e Bolívia.

No Amazonas, as chuvas ficaram abaixo do normal, representando aproximadamente metade do esperado. Isso resultou em impactos ambientais visíveis, com todos os municípios do estado em situação de emergência e mais de 630 mil pessoas afetadas pela seca.

O estudo também destacou ondas de calor recordes entre agosto e novembro, elevando as temperaturas acima da média histórica. Isso tem ameaçado a vida dos animais, aumentado o risco de incêndios e dificultado a mobilidade nas comunidades ribeirinhas.

O El Niño deste ano será um dos mais fortes já registrados, mas especialistas afirmam que não será um “Super El Niño”. Para 2024, espera-se uma normalização da situação com o enfraquecimento do El Niño e a neutralidade do Oceano Pacífico.

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