Russo acusado de espionagem e diplomata são formalmente acusados de crimes no Brasil

A Polícia Federal (PF) indiciou um suposto espião russo e um funcionário da diplomacia russa por lavagem de dinheiro e associação criminosa. Segundo as investigações, o suposto espião recebeu depósitos mensais feitos pelo funcionário da Embaixada da Rússia em uma agência bancária do Rio de Janeiro. O russo está atualmente cumprindo pena por uso de documentação falsa. A PF identificou o funcionário da diplomacia a partir de imagens de câmeras de segurança de um banco. Inicialmente, o suposto espião negou conhecer o diplomata, mas depois admitiu ter tido contato com ele no presídio. O russo também não soube informar a origem dos depósitos bancários recebidos. A defesa do russo alega estar empenhada em comprovar sua inocência. O diplomata não pôde ser ouvido pela polícia, pois deixou o Brasil. O suposto espião russo usou uma identidade brasileira falsa na tentativa de entrar na Holanda para obter informações sensíveis para a Rússia. Ele foi descoberto e enviado de volta ao Brasil, onde foi preso e condenado por uso de documento falso. A Rússia pediu sua extradição, mas o processo está em curso no Brasil. A embaixada russa não quis comentar o caso.

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