A Câmara Legislativa (CLDF) aprovou a privatização da Rodoviária de Brasília, mas a área da Galeria dos Estados ficou de fora do projeto. Isso significa que as lojas e os estacionamentos públicos localizados nesse espaço no centro de Brasília não serão afetados e continuarão funcionando normalmente. A Galeria dos Estados foi inicialmente incluída no projeto, mas após críticas e questionamentos de órgãos de controle, como o Ministério Público de Contas e o Tribunal de Contas, foi retirada.
A Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) afirmou que a inclusão da Galeria dos Estados no projeto tinha como objetivo garantir a administração das melhorias feitas pelo governo nos últimos anos. No entanto, o controle seria limitado à área das lojas e comércios, enquanto as praças continuariam abertas para atividades culturais e manifestações populares.
O Projeto de Lei (PL) nº 2.260/2021 proposto pelo governo inclui a reforma, ampliação, gestão, operação e exploração da Rodoviária do Plano Piloto e da Galeria dos Estados, além da prestação de serviços durante um período de 20 anos. A concessionária pagará ao governo 4,3% da receita bruta obtida com as atividades. Estima-se que as receitas anuais cheguem a R$ 36 milhões, provenientes da exploração de publicidade, aluguéis e estacionamentos rotativos.
O projeto foi aprovado com 16 votos a favor e sete contrários, e agora segue para a sanção do governador Ibaneis Rocha. Em uma mensagem publicada na plataforma X (antigo Twitter), o governador comemorou a aprovação, destacando que isso representa um passo importante para a transformação e proporcionará segurança e conforto aos usuários que utilizam o transporte público diariamente.
