Internações em hospitais privados de São Paulo registram crescimento de 80% devido à dengue

Hospitais particulares em São Paulo registraram um aumento de 80% nas internações por dengue, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do estado. O levantamento foi feito em 91 hospitais privados entre janeiro e fevereiro deste ano. A faixa etária mais afetada é de 30 a 50 anos.

A pesquisa revelou que 51% dos hospitais tiveram um crescimento de 11% a 20% nas internações em leitos clínicos, enquanto 33% registraram um crescimento de até 5%. Nas unidades de pronto atendimento, 89% dos serviços de saúde tiveram aumento de casos suspeitos de dengue nos últimos 15 dias, com uma variação de teste positivo entre 6% e 70%.

No entanto, o aumento nas internações em UTIs para dengue é mínimo, com 89% dos hospitais não registrando mudanças, e os outros 11% apresentando um aumento de até 5%. O tempo médio de internação de pacientes com dengue em UTI é de até 4 dias.

O presidente do SindHosp enfatizou a importância das autoridades sanitárias orientarem a população sobre o controle da proliferação do mosquito transmissor e ações diretas de combate ao mosquito.

A pesquisa também acompanhou o aumento de casos de Covid-19 nos hospitais paulistas, com 60% dos serviços de atendimento emergencial registrando uma variação de até 5%. Todos os hospitais relataram um aumento de até 5% nas internações clínicas por Covid-19. No entanto, não houve aumento nas internações em UTIs por essa doença.

Os sintomas da dengue podem variar de leves a graves e incluem febre alta, dor de cabeça intensa, dores musculares e nas articulações, náuseas, vômitos e manchas vermelhas na pele. O tempo médio de internação em leitos clínicos para Covid-19 é de 5 a 10 dias, enquanto em UTIs é de 4 dias.

A dengue é uma doença infecciosa transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Ela é mais comum no verão e causa sintomas como febre alta e dores no corpo. No Brasil, a dengue é considerada um grave problema de saúde pública, podendo levar à morte.

O mosquito Aedes aegypti é diurno e encontrado em áreas urbanas. Ele precisa de água parada para que as larvas se desenvolvam e se tornem mosquitos adultos em cerca de 10 dias.

A infecção ocorre apenas com a picada do mosquito fêmea. Ao se alimentar do sangue humano, o mosquito transmite o vírus da dengue pela saliva, que é necessário para a produção de ovos.

A dengue possui quatro sorotipos, o que significa que uma pessoa pode ser infectada por cada um deles e desenvolver imunidade permanente. Os primeiros sinais da doença são febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos.

A maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença quando a febre diminui. No entanto, em alguns casos graves, podem ocorrer sintomas como vômitos persistentes, dor abdominal intensa, perda de sensibilidade e movimentos, urina com sangue, sangramento de mucosas, tontura e queda de pressão.

Em casos graves, esses sintomas podem levar ao choque, caracterizado por pele pegajosa, pulso rápido e fraco e diminuição da pressão arterial. Alguns pacientes também podem apresentar manifestações neurológicas como convulsões e irritabilidade.

O tratamento da dengue envolve o uso de analgésicos e antitérmicos sob orientação médica para aliviar os sintomas. Repouso e ingestão adequada de líquidos também são recomendados. Em casos de dengue hemorrágica, o tratamento é feito no hospital com medicamentos e, se necessário, transfusão de plaquetas.

É importante ressaltar que a prevenção através do combate ao mosquito Aedes aegypti é fundamental para evitar a propagação da dengue. Medidas como eliminar criadouros de água parada e utilizar repelentes são importantes para se proteger da doença.

Os sintomas da dengue podem incluir vômitos, dores e febre. Para aliviar esses sintomas, é possível utilizar analgésicos como o paracetamol, que ajudam a reduzir a temperatura do corpo e aliviar as dores. Além disso, é importante descansar bastante para permitir que o corpo combata o vírus de maneira eficaz. Em casos mais graves, é essencial buscar assistência médica para monitoramento e tratamento adequado. Vale ressaltar que a automedicação deve ser evitada, principalmente o uso de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e aspirina, pois podem agravar o quadro clínico da dengue. Além do tratamento, a prevenção também é fundamental. Medidas como eliminar possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, usar repelentes e colocar telas em janelas e portas são recomendadas pelo Ministério da Saúde. A conscientização da população sobre a importância dessas práticas também é enfatizada.

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