Autoridades investigam incêndio ocorrido em base da Guarda Civil Metropolitana; possibilidade de atentado não é descartada

A Polícia Civil de Santos está investigando as causas de um incêndio em uma base utilizada pela Guarda Civil Municipal e pelo Samu. Suspeita-se que um curto-circuito tenha iniciado o fogo, mas não se descarta a possibilidade de ter sido um ato planejado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC).

A Prefeitura de Santos disponibilizará imagens das câmeras de segurança para ajudar na identificação dos responsáveis. O incêndio causou danos significativos à estrutura da base, além de documentos e pertences. Um veículo da Secretaria do Meio Ambiente também foi afetado, e os prejuízos estão sendo avaliados.

No momento do ocorrido, as equipes não estavam na base, mas o atendimento à população não foi prejudicado, pois foram realocadas para outras unidades. Após a perícia, será realizada a limpeza do local.

Recentemente, três homens ligados ao PCC foram mortos no estado de São Paulo, o que autoridades policiais relacionam a um conflito interno na facção. A Baixada Santista pode se tornar palco de uma guerra entre facções do PCC.

Os desdobramentos desse racha incluem as execuções de membros influentes, como Donizete Apolinário da Silva e Luís dos Santos Rocha. A violência tem causado impacto na região, levando a relatos de um suposto “toque de recolher” e fechamento antecipado de comércios.

Recentemente, veio à tona um diálogo gravado entre Marcola e policiais penais federais na Penitenciária Federal de Porto Velho, que desencadeou uma série de eventos no mundo do crime organizado. Durante a conversa, Marcola teria chamado o segundo na hierarquia da facção criminosa de “psicopata”, o que levou promotores a usarem essa informação no julgamento de Tiriça. Este último acabou sendo condenado a uma longa pena de prisão por ser o mandante do assassinato de uma psicóloga em 2023.

A afirmação de Marcola foi interpretada por Tiriça como uma forma de delação, resultando em uma reação intensa por parte do número dois do PCC. Tiriça se aliou a outros presos para pedir a morte e a expulsão de Marcola da facção, através de um chamado “salve”. No entanto, a cúpula do grupo emitiu um comunicado declarando a expulsão de Tiriça e seus aliados por “traição”, encerrando assim a tumultuada relação entre os líderes da facção criminosa.

Esses acontecimentos mostram a complexidade e a rivalidade interna presentes em organizações criminosas, como o PCC, e revelam como disputa por poder pode levar a desentendimentos graves dentro desses grupos. A situação apresenta um cenário de tensão e instabilidade no mundo do crime organizado, evidenciando a dinâmica cruel e implacável que muitas vezes rege esse universo sombrio.

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