Ministério Público de São Paulo denuncia 10 pessoas por envolvimento em esquema do Primeiro Comando da Capital; vereadores podem ter prisão revogada

O Ministério Público de São Paulo denunciou seis indivíduos por envolvimento em um esquema de fraude em contratos com a administração pública para beneficiar o Primeiro Comando da Capital (PCC). A Operação Munditia resultou na prisão de 10 pessoas, incluindo três vereadores da região metropolitana, suspeitas de participar de fraudes em licitações realizadas em 13 cidades.

Os denunciados incluem Vagner Borges Dias, Márcio Zeca, Carlos Roberto Galvão Júnior, Antonio Carlos de Morais, Dário Reisinger Ferreira, Wellington Costa, Leanide Andrade Reis, Joyce da Silva Caetano, Camila Martins de Pinho e Felipe Trajano de Lacerda. Enquanto os primeiros quatro tiveram pedido de prisão preventiva, Camila e Felipe foram recomendados a responder em liberdade sob medidas cautelares.

Os vereadores presos e outras pessoas detidas nesta operação aguardam a análise das denúncias pela justiça, que pode resultar em suas solturas. O esquema criminoso envolvia o uso de empresas, algumas pertencentes a membros do PCC, para fraudar contratos públicos em diferentes áreas, como serviços de limpeza e vigilância, com a participação de agentes públicos, segundo as investigações do Gaeco do MPSP.

Um grupo de empresas foi descoberto desviando recursos em um esquema semelhante a um cartel. As empresas combinavam entre si qual empresário seria responsável por cada contrato em diferentes cidades. Duas empresas foram criadas com a intenção de perder licitações e impugnar os certames, caso uma empresa externa ao grupo vencesse a concorrência com a melhor proposta.

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