Vítima de Marcinho VP nega agressão e afirma ter sofrido ataque epilético durante prisão

Recentemente, um traficante conhecido como Marcinho VP, que cumpre uma longa pena na Penitenciária Federal de Campo Grande, foi punido por uma grave infração ocorrida em 2018. Na ocasião, ele e outros detentos, incluindo Elias Maluco, teriam agredido um preso durante o banho de sol na Penitenciária Federal de Catanduvas. As imagens das câmeras de segurança foram essenciais para comprovar as agressões, já que a vítima negou ter sido agredida.

A punição imposta a Marcinho VP incluiu a perda de dias de remição de pena e a interrupção do prazo para progressão de regime. Mesmo com o preso agredido alegando que as lesões foram causadas por um ataque epilético, o relatório do Conselho Disciplinar apontou claramente a brutalidade do incidente, afirmando que a vítima foi agredida até desmaiar.

O documento destacou que Marcinho VP e Elias Maluco, ambos líderes do Comando Vermelho, tinham hierarquia sobre os outros presos no local e participaram ativamente das agressões. Além disso, foi mencionado que agiram de forma coordenada e sem piedade, demonstrando seu poder de influência negativa sobre os demais detentos.

Apesar dos relatos do preso agredido e dos acusados permanecerem em silêncio durante o processo, as evidências das câmeras de segurança e o parecer do Conselho Disciplinar levaram à condenação dos agressores. Marcinho VP busca reverter a punição perante o Supremo Tribunal Federal.

Um indivíduo foi citado por ter criado um álibi ao mencionar um suposto ataque epilético, sendo sua postura descrita como inusitada e de ficção. A defesa desse indivíduo solicitou ao Supremo Tribunal Federal a anulação de uma punição por infração grave no sistema prisional federal. O advogado argumentou que o preso agredido não registrou queixa contra o indivíduo em questão e os outros condenados. Além disso, alegou que ele não teve acesso à ampla defesa no processo disciplinar, a decisão de homologação da punição foi genérica e a falta disciplinar estaria prescrita. O caso está sob a análise do ministro Gilmar Mendes, que requisitou um parecer da Procuradoria-Geral da República sobre o pedido.

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