Promotores da Bahia acusam autores do assassinato da cantora gospel Sara Mariano

O Ministério Público da Bahia denunciou quatro homens pelo assassinato da cantora gospel Sara Mariano, incluindo seu marido, Ederlan Santos Mariano. O crime tinha como objetivo aproveitar a imagem pública da cantora para impulsionar a carreira de um dos suspeitos. Os envolvidos estão sendo acusados de feminicídio, ocultação de cadáver e associação criminosa. Sara Mariano foi dada como desaparecida em outubro e posteriormente foi encontrada morta, com seu corpo carbonizado. A prisão preventiva do marido, do motorista de aplicativo que conduziu a vítima e de outros dois suspeitos foi realizada após o parecer favorável do Ministério Público.

Segundo a denúncia, o crime foi planejado por Ederlan, que visava se apropriar da imagem pública da cantora para lançar a carreira de um dos suspeitos. As investigações revelaram que Ederlan pagou uma quantia em dinheiro para os outros envolvidos e prometeu recompensa através do sucesso e fama artística. No dia do assassinato, Sara Mariano foi informada que faria um show em um evento evangélico e foi levada por seu motorista para um local onde os demais suspeitos a esperavam. Ela foi morta e seu corpo foi encontrado em um terreno baldio, às margens de uma rodovia.

As autoridades acreditam que Ederlan procurou a polícia para registrar o desaparecimento de sua esposa como forma de disfarçar sua participação no crime. O Ministério Público considerou o crime como motivado por razões torpes e cruel, além de ser um caso de feminicídio. Os suspeitos agora enfrentarão o processo judicial pelas acusações apresentadas.

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