Relatório da União previu enchentes na Vila Cauhy com 1 ano de antecedência

As fortes chuvas no início de janeiro causaram grandes estragos no Distrito Federal. Na Vila Cauhy, o córrego Riacho Fundo transbordou e alagou casas de moradores, deixando 60 famílias desabrigadas. O Governo do Distrito Federal já tinha conhecimento da fragilidade da área afetada, pois um relatório publicado há um ano já indicava as áreas de risco no DF, incluindo 44 moradias na Vila Cauhy. A situação é preocupante, com 176 pessoas vivendo nessas áreas.

Os alagamentos recentes foram considerados pelos moradores como os piores dos últimos tempos na região. Alguns tiveram que abandonar suas casas com orientação dos bombeiros. Os moradores da Vila Cauhy estão tentando se organizar para evitar maiores prejuízos.

A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, decretou estado de alerta depois das fortes chuvas que causaram danos na capital. Essa medida implica em cancelar férias de servidores e deixar equipes prontas para responder a situações de risco. A governadora ressaltou que a medida é preventiva e que a prioridade é preservar vidas.

O Instituto Nacional de Meteorologia informou que, nos dois primeiros dias do ano, choveu mais de 80% do total esperado para todo o mês. Até o momento, o DF registrou 109 milímetros de chuva.

A governadora em exercício do Distrito Federal decretou estado de alerta após fortes chuvas que causaram estragos na região. A medida foi tomada devido ao alto volume de chuvas ocorrido em diversas áreas, principalmente na Vila Cauhy e na Candangolândia. Equipes da Defesa Civil estão atuando nessas regiões para avaliar a situação e até o momento não houve interdições de imóveis nem feridos registrados. No entanto, 60 famílias ficaram desabrigadas devido aos estragos causados pela chuva.

Um relatório sobre a situação na Vila Cauhy destaca que a área é considerada de risco devido à proximidade com cursos d’água e falta de infraestrutura adequada de drenagem. O estudo aponta que enchentes e enxurradas são frequentes na região, com lâminas d’água atingindo até 1 metro em alguns locais. Além disso, o DF possui um total de 22 áreas de risco, onde 2,1 mil pessoas vivem em imóveis em situação perigosa.

Diante desses dados alarmantes, a governadora decretou estado de alerta até março e determinou a prontidão de equipes de resposta 24 horas por dia para atender aos possíveis efeitos das chuvas. A medida inclui o cancelamento de férias de servidores responsáveis pelo atendimento à população em situação de risco.

É importante destacar que o DF enfrenta um período de chuvas intensas, o que agrava ainda mais o cenário de risco. Moradores de áreas afetadas relatam a angústia e o medo de que suas casas sejam inundadas, e ressaltam a importância de medidas de prevenção e suporte por parte das autoridades.

Diante desse quadro, é fundamental que as devidas atitudes sejam tomadas para proteger a população e minimizar os impactos das chuvas. Ações de infraestrutura, drenagem e prevenção de desastres devem ser priorizadas, visando garantir a segurança e o bem-estar dos moradores. Além disso, é necessário que a população esteja ciente dos riscos e siga as orientações das autoridades para evitar maiores danos.

Janilda, uma diarista, enfrentou meses de preocupação e incômodo devido à péssima drenagem de água da chuva e da rua em sua casa. Um buraco no chão e na parede permitia que a água entrasse, fazendo com que ela ouvisse constantemente o barulho de um rio ao lado de sua cama. O início do ano trouxe ainda mais chuvas intensas, com apenas dois dias registrando mais de 80% da precipitação esperada para todo o mês de janeiro.

Diante dessa situação alarmante, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) alertou sobre a regularidade das chuvas. Questionamos o governo local sobre as medidas tomadas na Vila Cauhy desde o recebimento do alerta do governo federal. Nosso objetivo era saber quantas famílias foram retiradas de áreas de risco e qual suporte foi oferecido aos moradores. Até o momento, não recebemos uma resposta oficial do governo.

Continuaremos acompanhando o desenrolar dessa situação e atualizaremos este texto assim que tivermos uma resposta.

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