Empresário sem instrução fundou negócio envolvido no comércio de armas para facções criminosas.

Uma investigação da Polícia Federal (PF) descobriu um esquema de tráfico internacional de armas de fogo envolvendo uma empresa de fachada no Distrito Federal. Um trabalhador rural analfabeto de 55 anos é listado como “dono” dessa empresa, que era utilizada para lavar o dinheiro do tráfico de armas.

A investigação revelou que uma empresa no Paraguai estava traficando armas de fogo do leste europeu e da Turquia para as principais facções criminosas do Brasil. O casal responsável pelo esquema está fugindo há mais de um mês, enquanto outras 26 pessoas foram alvo de uma operação da PF em dezembro.

De acordo com a PF, várias empresas no Brasil, Paraguai e Estados Unidos foram utilizadas nesse esquema sofisticado de lavagem de dinheiro do tráfico de armas. Um dos sócios da empresa de fachada no Brasil era um “laranja”, um trabalhador rural analfabeto que recebia auxílio emergencial durante a pandemia.

Além dessa empresa, o mesmo sócio também aparecia como sócio de outra empresa usada no esquema, que funcionava como plataforma de vendas online. Um servidor do Ministério Público Federal também estaria envolvido no esquema e foi afastado de suas funções.

A investigação revelou movimentações suspeitas de dinheiro, incluindo depósitos em espécie feitos pelo servidor na conta da empresa de fachada. Toda essa operação é mais um exemplo de como o tráfico de armas é um problema grave que precisa ser combatido.

Este post aborda os representantes de cinco indivíduos: Raimundo, Julieta, Diego, Angel e Wagner. As informações sobre eles estarão presentes ao longo do texto. Além disso, caso você queira receber notícias do Metrópoles em tempo real, temos uma opção para você: acompanhar nosso canal no Telegram. Para acessá-lo, basta digitar o seguinte endereço: [endereço do canal no Telegram].

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