De acordo com dados atualizados pelo Ministério da Saúde, a epidemia de dengue no Distrito Federal em 2024 resultou na morte de 234 pessoas, com 59 óbitos ainda sob investigação. A taxa de letalidade para os casos graves é de 5,57%, com um total de 207.305 casos prováveis da doença. Apesar dos números alarmantes, o DF apresenta uma tendência de queda na epidemia.
O Brasil enfrenta um recorde de mortes por dengue, com 1.256 óbitos registrados apenas no ano atual, representando o maior número em mais de duas décadas. O Ministério da Saúde destinou mais de R$ 4 milhões para fortalecer a assistência farmacêutica no SUS do DF.
Nacionalmente, o país registrou mais de 3 milhões de casos de dengue em 2024, com um coeficiente de incidência de 1.508 casos prováveis para cada 100 mil habitantes. O Distrito Federal apresenta a maior incidência, com uma taxa de 7.358,9 casos a cada 100 mil habitantes.
A dengue, transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, é uma doença infecciosa comumente associada ao verão, apresentando sintomas como febre alta e dores no corpo. Considerada um sério problema de saúde pública no Brasil, a dengue pode levar a complicações graves, incluindo óbitos.
A dengue é uma doença infecciosa transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Os sintomas podem variar de vômitos persistentes, dor abdominal intensa, sangramento e tontura. Em casos graves, pode ocorrer choque, com sinais como pulso rápido e fraco, pele pegajosa e queda de pressão.
Pacientes com dengue grave podem apresentar sintomas neurológicos, como convulsões. O tratamento envolve analgésicos e antitérmicos sob orientação médica, repouso e ingestão de líquidos. Em caso de dengue hemorrágica, a terapia é hospitalar, podendo incluir transfusão de plaquetas.
Prevenir a dengue é fundamental. Reservatórios de água devem estar bem fechados, lixo bem amarrado, vasos de plantas com areia, pneus cobertos, calhas limpas e evitar acúmulo de sucata. O Ministério da Saúde alerta que a maioria dos focos do mosquito está nos domicílios.
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