África e empoderamento feminino são destaque na primeira noite de desfiles de carnaval em São Paulo

A primeira noite de desfiles do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo foi marcada por luxo, africanidade, poder feminino e resgate das próprias origens. As seis primeiras escolas, incluindo Dragões da Real, Acadêmicos do Tatuapé e Mancha Verde, apresentaram desfiles impactantes e criativos, sem ultrapassar o limite de tempo ou enfrentar problemas graves com os carros alegóricos. O clima favorável contribuiu para que os desfiles ocorressem sem sobressaltos.

A Mancha Verde fez um desfile impecável, homenageando as tradições e origens da escola, e contou com a presença de Viviane Araújo. A Acadêmicos do Tatuapé também se destacou com seu desfile no sambódromo do Anhembi. Todas as escolas apresentaram performances sem problemas, e a temperatura agradável colaborou para o sucesso dos desfiles.

Ainda estava prevista a apresentação da Rosas de Ouro para encerrar a noite de desfiles do Grupo Especial.

A escola Camisa Verde e Branco fez um desfile emocionante como forma de cumprir uma promessa a Oxóssi pelo retorno à elite do carnaval paulistano. A apresentação foi considerada impecável, com destaque para o samba que animou a arquibancada. A agremiação mostrou coragem e dignidade ao retornar ao Grupo Especial após anos fora dessa categoria. A presidente Érica Ferro afirmou que a escola voltou com força e prometeu um grande desfile. O ex-jogador Adriano Imperador também foi homenageado, representando alguém que valoriza suas raízes. O desfile como um todo resgatou as tradições da escola.

Em resumo, a primeira noite de desfiles do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo foi marcada por apresentações impactantes, criativas e sem contratempos. Luxo, africanidade, poder feminino e resgate das origens foram temas presentes nos desfiles das seis primeiras escolas, sendo Mancha Verde, Acadêmicos do Tatuapé e Dragões da Real as que mais se destacaram. As condições climáticas favoráveis contribuíram para o sucesso dos desfiles.

Deus perdoe quem não é Camisa

Deus perdoe quem não é Camisa

Em 2010, o jogador Adriano, após marcar um gol pelo Flamengo, exibiu uma camisa com a frase “Que Deus perdoe essas pessoas ruins”. Essa frase dialogou com o tema do post, que aborda o perdão divino.

O artigo também menciona alguns destaques do Carnaval de São Paulo. As escolas de samba Barroca Zona Sul, Dragões da Real, Independente e Acadêmicos do Tatuapé são mencionadas, destacando-se elementos como a homenagem a figuras importantes, como o presidente de honra da Barroca, Geraldo Sampaio Neto, e as mulheres guerreiras Agojie, tema abordado pela Independente.

As apresentações das escolas foram marcadas por luxo nas fantasias e nos carros alegóricos, além de cores vibrantes e referências à cultura africana. A Dragões da Real, por exemplo, exibiu esculturas em movimento representando a realeza africana, enquanto a Independente destacou as mulheres guerreiras Agojie e o poder feminino.

A Acadêmicos do Tatuapé se destacou ao fugir dos temas tradicionais do Carnaval, com um enredo sobre a cidade de Mata de São João, na Bahia. O desfile foi marcado pela criatividade e alegria, além de referências aos povos originários.

Em um desfile cheio de cores e criatividade, a escola de samba Salgueiro trouxe o tema do branco para o Anhembi, ganhando destaque nas fantasias dos ritmistas, como os filhos de Gandhi. O momento mais emocionante foi quando bandeirinhas cobriram a avenida, transformando o local em uma festa de São João. O coral que se destacou cantou sambas de roda e trouxe a essência da cultura baiana para a zona norte, incluindo uma referência à música “Toda Menina Baiana” de Gilberto Gil.

A escola de samba Mancha Verde também apresentou um desfile impressionante, com cores vibrantes e fantasias bem elaboradas, contando a história da agricultura brasileira. Desde a primeira ala, os componentes mostraram a diversidade de alimentos produzidos no país. O samba foi marcado pelas cordas ao fundo e pela sonoridade da música sertaneja raiz, além de incluir referências a São José na parte religiosa da apresentação. O desfile da Mancha Verde teve caráter educativo ao abordar os ciclos da agropecuária ao longo da história.

Vale mencionar a ausência do primeiro mestre-sala da Mancha Verde devido a dengue, mas mesmo recuperando, ele marcou presença no Anhembi para apoiar sua substituta.

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