Aumento de sete vezes na violência policial em Brasília em apenas quatro anos

A violência policial no Distrito Federal aumentou consideravelmente nos últimos três anos, de acordo com dados da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Legislativa do DF. O número de casos passou de 11 para 78, com um crescimento significativo entre 2020 e 2023. A comissão expressou preocupação com o aumento desses episódios, especialmente aqueles que resultaram em vítimas fatais.

O relatório também destacou a presença do autoritarismo como uma marca histórica na construção da polícia na sociedade brasileira, e sua multiplicação nos últimos anos em todo o país.

Um caso recente que chocou os moradores do Distrito Federal foi o assassinato de um feirante por um policial militar de folga. O incidente gerou uma discussão em uma lanchonete, resultando em disparos que tiraram a vida da vítima.

Apesar de esse caso não constar no relatório da comissão, ele ressalta a preocupação dos membros com policiais que atuam de forma violenta e desproporcional, mesmo durante a folga, ameaçando a população geral.

O relatório será entregue à Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, que é responsável por investigar as denúncias. A Polícia Militar informou que as denúncias são prontamente investigadas, com inquéritos abertos em casos de lesões corporais e abuso de autoridade.

Em resumo, a violência policial tem aumentado preocupantemente no Distrito Federal nos últimos anos, segundo a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Legislativa do DF. A existência de um perfil autoritário na polícia tem contribuído para essa tendência, resultando em casos de violência e até mesmo vítimas fatais. A Secretaria de Segurança Pública será responsável por investigar as denúncias e a polícia está comprometida em tratar esses casos de forma adequada.

Nos últimos anos, o Distrito Federal tem enfrentado um aumento preocupante de denúncias e casos de violência policial envolvendo membros da Polícia Militar. O Ministério Público e a Defensoria Pública têm acompanhado diversas situações de ameaças, agressões e violência praticadas por policiais, especialmente contra pessoas negras.

A quantidade de mortes causadas pela intervenção da Polícia Militar também atingiu um recorde histórico em 2023, com um número muito maior do que nos anos anteriores. A Polícia Civil registrou 20 casos de “morte por intervenção de agente do Estado” até o final de outubro, o que representa um aumento significativo em relação a anos anteriores.

A Polícia Civil é responsável por investigar esses casos e apurar possíveis responsabilidades. Por outro lado, a Polícia Militar também realiza suas próprias investigações internas sobre possíveis abusos de autoridade cometidos por seus membros.

Diante dessa situação preocupante, a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Legislativa do Distrito Federal tem solicitado informações à Polícia Militar sobre as denúncias de violência policial. Além disso, medidas como a implementação de câmeras corporais, conhecidas como bodycams, têm sido discutidas como forma de reduzir a violência policial.

Apesar das dificuldades encontradas para a implementação dessas medidas, espera-se que a Polícia Militar adote novas políticas e procedimentos que possam trazer mais transparência e responsabilidade no exercício de suas funções, garantindo a segurança da população e prevenindo abusos por parte de seus agentes.

Recentemente, a Polícia Militar do Distrito Federal suspendeu o processo de implementação de câmeras corporais em seus uniformes. A suspensão ocorreu devido a impugnações e solicitações de esclarecimentos apresentadas pelas empresas interessadas na licitação. O Tribunal de Contas do Distrito Federal determinou que a licitação permanecesse suspensa para que fossem corrigidas as falhas identificadas.

O uso de câmeras corporais pela PM de São Paulo teve início em 2020 e em 2023 a corporação já possuía cerca de 10 mil câmeras. O governo federal, durante a gestão do ex-presidente Lula, também está estudando a adoção de câmeras corporais pela Polícia Rodoviária Federal. A ideia é que essa tecnologia possa auxiliar no trabalho das forças de segurança e garantir maior transparência e prestação de contas.

No Rio de Janeiro, as câmeras corporais já estão sendo utilizadas pela PM, e a PMDF também está estudando a possibilidade de adotar essa tecnologia. O uso de câmeras corporais é visto como uma forma de registrar as ações dos policiais, promovendo maior accountability e servindo como evidência em caso de ocorrências.

Em um caso recente no Distrito Federal, um policial militar se envolveu em uma briga em uma lanchonete, onde ocorreram ameaças de morte. Mais tarde, o policial se encontrou com o mesmo indivíduo em um semáforo e alegou que foi ameaçado novamente. Em resposta, o policial atirou, resultando na morte do indivíduo. Os amigos e familiares da vítima questionam a ação do policial e pedem por justiça.

É importante ressaltar que a Polícia Militar do Distrito Federal se destaca por ter um dos menores índices de letalidade do país. De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2022, o DF possui um baixo índice de mortes decorrentes de intervenções policiais em relação às mortes violentas intencionais. A média nacional para esse índice é bem superior.

No geral, o uso de câmeras corporais pela polícia pode trazer benefícios, como maior transparência e responsabilização pelos atos dos policiais. No entanto, é importante garantir que existam protocolos claros e efetivos para o uso dessas câmeras, bem como uma análise cuidadosa dos casos em que ocorre o uso da força letal.

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