Cada vez mais, as mulheres estão demonstrando sua busca pela emancipação e liberdade sexual. Mesmo enfrentando historicamente opressões nesse aspecto, elas estão se tornando adeptas de relações não convencionais em meio à estrutura monogâmica atual.
De acordo com dados de um aplicativo de encontros liberais, o número de mulheres usuárias dobrou nos últimos anos. Outra pesquisa mostrou que as mulheres são até três vezes mais propensas do que os homens a buscar não monogamia. Isso é interpretado como um reflexo do aumento de autoestima feminina em assumir sua sexualidade e buscar relacionamentos que as satisfaçam plenamente.
Para a CMO de um aplicativo, esse movimento representa uma evolução na liberdade das mulheres em expressar suas vontades e desejos. Além disso, redes específicas proporcionam um ambiente seguro para a realização de fantasias e a busca por satisfação sexual.
A Organização Mundial da Saúde destaca que o sexo é um dos pilares para uma vida saudável. Uma vida sexual ativa e gratificante tem impacto direto no bem-estar geral, auxiliando na liberação de hormônios que reduzem o estresse e melhoram a qualidade do sono.
A tendência é que as mulheres assumam cada vez mais o controle de suas vontades e fetiches, sentindo-se livres para explorá-los. Desde relações casuais até práticas mais não convencionais, elas estão buscando sua própria satisfação e demandando igualdade na busca por prazer.
Conforme a autora e terapeuta Tammy Nelson, as mulheres estão em um momento de exigir sua própria satisfação, não apenas seguindo as demandas de seus parceiros. Esse movimento representa uma evolução na cultura em que as mulheres buscam atender suas próprias necessidades e desejos sexuais.
