Com o verão se aproximando, as praias do litoral de São Paulo recebem um grande fluxo de pessoas. No entanto, é importante verificar a qualidade da água antes de entrar no mar. Segundo dados da Cetesb, nove das dez praias com mais bandeiras vermelhas (indicando qualidade imprópria) estão localizadas na Baixada Santista e no litoral sul do estado.
Apenas uma praia do litoral norte, a de Itaquá em Ubatuba, está entre as 10 praias com água mais suja. A qualidade da água não está relacionada apenas ao esgoto, mas também a fatores como poluição difusa e aumento da população em determinadas épocas do ano.
A Sabesp, em parceria com as prefeituras da Baixada Santista, trabalha para identificar irregularidades no sistema de esgoto e nas galerias de águas pluviais. No litoral norte, estão sendo verificadas a falta de conexão à rede de esgoto e a correção de ligações irregulares. Segundo a Sabesp, todo esgoto coletado nessas regiões é tratado.
A Secretaria de Meio Ambiente de Santos afirma que 99% dos imóveis possuem ligação de esgoto e todo o sistema é interligado ao emissário submarino, que despeja o material tratado a 4,5 km do litoral. Além disso, existem emissários de outras cidades da Baixada que contribuem para a qualidade da água.
As autoridades estão investindo em programas de limpeza e obras de infraestrutura para melhorar a qualidade da água nas praias. É importante que os banhistas estejam atentos às informações sobre a qualidade da água antes de nadar, para garantir a segurança e preservação do meio ambiente.
A qualidade da água em algumas praias do litoral paulista tem sido motivo de preocupação. A Prefeitura de Guarujá está empenhada em resolver essa questão e afirma que grande parte do bairro Perequê já conta com sistema de esgoto adequado, quase solucionando completamente o problema. Já a Prefeitura de Ubatuba está trabalhando para aumentar a cobertura de esgoto na região, com a ativação de milhares de novas conexões. Em Mongaguá também estão sendo tomadas medidas para lidar com essa demanda. As prefeituras de São Vicente e Praia Grande não se pronunciaram sobre o assunto.
