Comentários dos ministros do STF sobre os ataques à democracia em 8 de janeiro.

No próximo dia 8 de janeiro, completará um ano dos atos golpistas ocorridos em Brasília. Na ocasião, milhares de pessoas invadiram e vandalizaram os prédios do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF). A reação das instituições democráticas foi unida e firme, com ministros do STF comentando o incidente.

O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, afirmou que os atos mostraram que a desinformação e acusações falsas podem levar a comportamentos criminosos, mas ressaltou que as instituições reagiram e fizeram prevalecer o Estado de Direito. A punição dos envolvidos está em curso e serve como uma forma de dissuadir a repetição de tais atos no futuro. A democracia brasileira saiu fortalecida desse episódio.

O vice-presidente do STF, Edson Fachin, destacou que a melhor resposta está no trabalho permanente do Tribunal, com o devido processo para os agressores, a busca pela verdade para os que mentiram e o convívio com a diferença para aqueles que só veem as próprias razões. A instituição honra o Estado de Direito democrático deixado pela Assembleia Constituinte.

O ministro Gilmar Mendes celebrou a solidez das instituições um ano após os atentados de 8 de janeiro. Ele ressaltou que a democracia sobreviveu e continua forte no Brasil, graças ao sistema institucional.

A ministra Cármen Lúcia enfatizou que a data deve ser lembrada como uma ferida provocada pela lesão à democracia, que não deve se repetir.

Dias Toffoli afirmou que a brutalidade dos ataques não abalou a democracia, e a sociedade e as instituições reagiram prontamente, demostrando que não há espaço para atentados contra o Estado Democrático de Direito.

Luiz Fux destacou que a democracia não foi abalada e que os responsáveis pelos ataques foram exemplarmente punidos, mostrando o compromisso constitucional com o regime democrático.

Alexandre de Moraes afirmou que as respostas das instituições atacadas mostraram a força institucional do Brasil, demonstrando que a democracia saiu fortalecida. Ele ressaltou que qualquer agressão à democracia e ao Estado de Direito não será tolerada.

O ministro Nunes Marques destacou a rápida reconstrução dos prédios dos Três Poderes como um símbolo de altivez e prontidão das autoridades para responder a qualquer atentado contra o Estado de Direito. Ele ressaltou a importância desse enfrentamento adequado para construir uma sociedade saudável.

O ministro André Mendonça não se manifestou no artigo original.

No dia 8 de janeiro de um determinado ano, a democracia enfrentou um desafio, mas saiu fortalecida. Ocorreram eventos que não devem ser esquecidos ou legitimados, independentemente das diferentes perspectivas e visões de mundo. É essencial crescermos respeitando as diferenças, ouvindo e dialogando. Nenhuma divergência justifica a violência.

Após um ano dos ataques à democracia, acredito firmemente que as instituições estão mais fortes e unidas. É fundamental revisitar o dia 8 de janeiro para evitar que acontecimentos como esses manchem a história do Brasil.

Um acontecimento extravagante ocorreu devido a uma falha do Estado.

A data de 8 de janeiro de 2023 ficará marcada para sempre como um dia infame, devido à invasão criminosa perpetrada contra os Poderes do Estado. Foi um gesto indigno e desprezível, em que mentes autoritárias não hesitaram em desrespeitar os símbolos importantes da República e do Estado Democrático de Direito. Devemos sempre lembrar dessa data para repudiar esse ultraje e reafirmar nosso respeito incondicional à Constituição do Brasil e nossa crença na preservação da democracia e na estabilidade das instituições.

Duzentos anos de história não podem ser apagados em poucas horas de vandalismo e irracionalidade. O Supremo sobreviveu aos estragos materiais e à fúria que os causou, pois sua fortaleza vai além do vidro, da madeira e da pedra.

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