Em apenas um mês, mais de 3.400 denúncias de focos de dengue são registradas no GDF

No Distrito Federal, as denúncias de possíveis focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, tiveram um aumento significativo em comparação com o mesmo período do ano passado. De acordo com a Ouvidoria do DF, houve um aumento de 1.247,4% nas denúncias registradas entre 1º de janeiro e 13 de fevereiro deste ano, totalizando 3.409 demandas. No mesmo período de 2023, foram registrados apenas 253 casos.

A vice-governadora do DF, Celina Leão, atribui esse aumento no número de denúncias à conscientização da população e ao trabalho de sensibilização realizado pelas equipes de governo. Segundo ela, as pessoas estão mais atentas e conseguem identificar os possíveis focos da dengue. O objetivo das autoridades é fortalecer a relação de confiança com a população para agir de forma efetiva na solução dos problemas.

Por meio das denúncias recebidas, o governo pode direcionar suas ações para os locais com maior incidência de casos de dengue, aumentando a fiscalização nessas áreas. A Ouvidoria do DF recebe as solicitações e começa a contar o prazo legal para que as providências sejam tomadas e o cidadão seja respondido.

Além dos canais oficiais da Ouvidoria, o governo disponibiliza o telefone 199 para receber denúncias relacionadas aos focos de dengue nas regiões do DF. O canal é administrado pela Subsecretaria de Defesa Civil em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar do DF e recebe, em média, 59 denúncias por dia. Desde o lançamento do canal em janeiro, já foram registradas 1.594 denúncias.

Os cidadãos podem fazer as denúncias a qualquer hora no ParticipaDF, ou ligar gratuitamente para o telefone 162 de segunda a sexta, das 7h às 21h, e nos fins de semana e feriados, das 8h às 18h. Também é possível denunciar pelo telefone 199, que funciona 24 horas por dia e atende casos relacionados à dengue e dúvidas sobre atendimento a pessoas com sintomas.

O subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos, destaca que as demandas recebidas pela Ouvidoria são tratadas pelos agentes de vigilância. Ele afirma que houve um aumento significativo nas denúncias, até mesmo em comparação com o período da pandemia de Covid-19. A equipe se desloca até os locais para tomar as devidas providências quando necessário.

Quando os focos do mosquito são de responsabilidade da Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística, as denúncias são tratadas com emergência. Essa medida está vigente desde janeiro e se mantém até o final da situação de emergência na saúde pública, conforme publicado no Diário Oficial do Distrito Federal.

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