Estudo revela que homens que beijam suas esposas diariamente tendem a viver mais tempo.

Um estudo realizado ao longo de uma década revelou que homens que beijam suas esposas diariamente antes de saírem para o trabalho tendem a viver mais tempo. Os resultados, publicados em uma revista alemã, mostraram que os maridos que adotam esse hábito também costumam ganhar mais dinheiro e alcançar melhores cargos profissionais. Cerca de 110 gestores participaram da pesquisa liderada pelo professor de psicologia Arthur Szabo, da Universidade de Kiel.

Os pesquisadores observaram que os homens que não beijam suas esposas de manhã geralmente têm um início de dia com atitude negativa, podendo se sentir mal-humorados e desinteressados no trabalho. Mesmo que o amor entre o casal esteja enfraquecido, o estudo mostra que a atitude da esposa ainda influencia o marido de forma significativa. Os beijos matinais são apontados como geradores de sentimentos positivos fisiológicos e mentais.

Segundo os psicólogos Linda e Charlie Bloom, durante um beijo prolongado, o corpo libera hormônios que promovem emoções positivas, como a oxitocina. Este processo ativa o sistema límbico do cérebro, associado ao amor e à paixão. O coquetel do amor, composto por neurotransmissores e hormônios, inclui dopamina, serotonina e endorfinas, que estimulam sentimentos de conexão e vínculo.

Além dos impactos emocionais, os beijos longos podem ter benefícios terapêuticos, especialmente para pacientes com câncer. A oncologista ginecológica Dana Chase destaca a importância de focar nas emoções positivas durante o tratamento, destacando a relação entre saúde emocional e qualidade de vida. O estímulo das emoções positivas pode contribuir para melhores resultados ao longo do tratamento.

O cérebro desempenha um papel central durante um beijo, sendo um dos órgãos mais ativados nesse momento. O neurocientista Fabiano de Abreu Agrela destaca que o beijo desencadeia processos no sistema nervoso que são fundamentais para seu impacto emocional. Assim, o ato de beijar vai além de uma simples interação labial, envolvendo uma complexidade de estímulos neurais e emocionais.

Segundo um neurocientista, quando nos deparamos com alguém que desperta atração física, sexual ou emocional, nosso cérebro se ativa, desencadeando funções biológicas. O simples contato visual pode despertar o desejo pelo beijo e o beijo em si é usado pelo cérebro para avaliar a adequação do outro para um relacionamento.

Beijar traz benefícios, pois a imagem captada pelos olhos é processada pelo centro emocional do cérebro, liberando hormônios do bem-estar, como a ocitocina, conhecida como o “hormônio do amor”. Essa reação contribui para promover sensações positivas e fortalecer os vínculos afetivos.

Para obter mais informações sobre o assunto, é possível seguir as publicações do perfil de Vida & Estilo nas redes sociais e explorar os conteúdos disponíveis. Conhecer mais a respeito dessas descobertas pode enriquecer nossa compreensão sobre a importância dos gestos de afeto e conexão emocional em nossas vidas.

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