“Mesmo após assassinar um funcionário, colaboradores continuaram desviando dinheiro da empresa”

Uma investigação em Goiás revelou que os suspeitos de assassinar um policial penal e empresário continuaram desviando dinheiro da empresa da vítima mesmo após o crime. De acordo com o delegado responsável pelo caso, movimentações financeiras foram identificadas após a morte do servidor. A vítima possuía uma empresa de locação para construção em Águas Lindas, Goiás, e suspeita-se que funcionários tenham executado o patrão para encobrir os desvios no caixa. Alguns dos suspeitos continuaram convivendo com a família e tentaram plantar provas de que o policial fugiu. Os investigadores estão tentando determinar a quantia exata que foi desviada da empresa.

O homicídio envolveu inicialmente cinco pessoas. Três delas foram presas em flagrante por ocultação de cadáver, enquanto outras duas estão desaparecidas e têm mandados de prisão pendentes. Durante as investigações, foi descoberto que o local onde o corpo do policial foi encontrado havia sido minuciosamente lavado, o que chamou a atenção dos investigadores. O principal suspeito, que era amigo da vítima há anos, confessou o crime, alegando que foi uma reação em momento de raiva após ser agredido. No entanto, a polícia não acredita nessa versão e acredita que o assassinato foi premeditado.

A polícia está agora em busca da arma utilizada no crime, que teria sido jogada em uma barragem. O suspeito alegou ter usado sua própria arma, uma pistola 9 mm regularizada. Além disso, a família da vítima afirma que o servidor descobriu os desvios pouco antes de ser morto e teria comentado com sua esposa sobre o assunto. A empresa de locação de construção lucrava mensalmente entre R$ 200 mil a R$ 280 mil, e estima-se que pelo menos R$ 400 mil tenham sido desviados pelos suspeitos.

Um indivíduo chamado Máximo expressou sua descrença em relação a um certo indivíduo, alegando que ele vem mentindo repetidamente ao longo do tempo. Desde o início das investigações, os suspeitos envolvidos no caso têm apresentado versões contraditórias, levando os investigadores a trabalharem na tentativa de separar a verdade da mentira nos depoimentos.

Em meio a isso, Felipe deu detalhes do caso em uma mensagem enviada à família, mas alegou ter sido coagido a participar. No entanto, o delegado afirmou que essa versão não é plausível, já que o suspeito não procurou a polícia após o crime. O delegado considera a suposta coação como inverídica.

Conforme a investigação continua em andamento, o delegado mencionou que outros possíveis suspeitos poderão ser identificados no desenrolar dos acontecimentos. Ele caracterizou os suspeitos, especialmente Manelito, como indivíduos extremamente frios e calculistas, referindo-se ao caso como algo surpreendente.

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