Após ser concedida liberdade provisória, um coronel teve um pedido negado para participar de uma cerimônia da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em que seu filho receberia a carteira. O ministro responsável indeferiu a solicitação devido à coincidência de datas com a audiência da ação penal em que o coronel é réu.
A decisão de liberdade provisória foi tomada pelo mesmo ministro, após 461 dias de detenção. O coronel em questão estava preso por possível negligência durante atos antidemocráticos. A Procuradoria-Geral da República (PGR) já havia se manifestado favoravelmente à liberdade provisória do coronel.
O pedido para participar da cerimônia da OAB foi negado pelas datas marcadas para a continuidade da audiência da ação penal contra a alta cúpula da Polícia Militar do Distrito Federal. O ministro destacou que as audiências estavam agendadas para o mesmo período, impossibilitando a liberação do coronel.
O ex-comandante de Operações da Polícia Militar do Distrito Federal foi ouvido em uma Comissão Parlamentar de Inquérito sobre fatos ocorridos em 8 de janeiro. Durante o depoimento, o coronel Jorge Eduardo Naime expressou suas emoções e criticou a decisão de manter um acampamento, mencionando que tal fato poderia impactar na organização e mobilização das tropas da polícia.
Em uma manifestação da Procuradoria-Geral da República, o Procurador-Geral Paulo Gonet destacou que as decisões que resultaram na liberdade provisória de alguns acusados foram baseadas na crença de que a transferência dos réus para a reserva remunerada poderia diminuir sua capacidade de influenciar e organizar grupos em benefício próprio.
Para se manter atualizado sobre as informações do Distrito Federal, é possível seguir o perfil oficial do Metrópoles no Instagram. Além disso, é possível receber notícias por meio do Telegram, bastando acessar o canal específico. Para denúncias ou sugestões de reportagens sobre o Distrito Federal, também é fornecido um número de WhatsApp exclusivo para contato.