Os causadores e salvadores da inflação: preços altos da picanha e custos elevados do plano de saúde.

Os dados divulgados hoje mostram que a inflação no Brasil está acima do esperado. A taxa anual estimada é de 4,72%, próxima do limite definido pelo CMN. Itens como passagens aéreas, azeite de oliva, verduras e arroz contribuíram para essa alta de preços, assim como os planos de saúde, que subiram 11,56%. Por outro lado, as carnes, como picanha e filé mignon, apresentaram queda.

Passagem aérea foi o item que mais subiu, com aumento de 48,11%, seguido de azeite de oliva com 37,76% e ar-condicionado com 19,34%. Plano de saúde teve aumento de 11,56% e gasolina de 11,10%. Por outro lado, a costela, filé mignon, acém, músculo, lagarto redondo, alcatra, picanha e patinho apresentaram queda. Tilápia teve aumento de 10,04%, enquanto bacalhau teve queda de 1,13%.

Outros alimentos que subiram foram repolho (+31,77%), alface (+30,30%), arroz (+23,69%) e cereais e leguminosas (+4,39%). As frutas também tiveram aumento de preço, com o morango subindo 62,42%, tangerina 41,36% e laranja baia 29,54%. TVs e eletrônicos tiveram queda, como aparelho de TV (-11,26%), computador pessoal (-7,07%) e aparelho de som (-2,30%).

No setor de transportes, além das passagens aéreas, o trem teve aumento de 18,92% e o transporte por aplicativo de 10,99%. Os gastos com combustíveis tiveram aumento na gasolina (11,10%) e queda no diesel (-8,51%) e etanol (-7,15%). Na área da educação, houve aumento geral de 8,20%, com destaque para a pré-escola (10,51%), ensino fundamental (10,65%), ensino médio (10,40%) e superior (6,51%). Cursos de idiomas também tiveram aumento de 6,91%.

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