Pais receosos não desejavam que policial assassinado por colega seguisse carreira na polícia

Durante o funeral do policial Yago Monteiro Fidelis, uma tia emocionada compartilhou que os pais do soldado não queriam que ele se juntasse à Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) por preocupação com sua segurança. No entanto, o amor pela segurança pública falou mais alto e ele seguiu seu sonho. A tia pediu que a tragédia sirva como exemplo e que a PMDF cuide melhor de seus membros. Yago era respeitado e querido na comunidade. O sepultamento ocorreu no cemitério do Gama e contou com homenagens emocionadas dos colegas de farda. A morte do policial reacendeu o alerta sobre a saúde mental dos militares. O corpo de Yago foi levado ao cemitério em uma viatura dos bombeiros. Ele foi morto com um tiro na cabeça por um colega de patrulha, que posteriormente cometeu suicídio. Apesar de enfrentar problemas pessoais e psicológicos, o soldado estava escalado para o trabalho. A comandante-geral da PMDF afirmou que a corporação vai retirar das ruas os policiais que precisam de ajuda psicológica e que eles receberão tratamento. A PMDF também fechou um convênio para cuidar da saúde da tropa.

A comandante-geral do 27º Batalhão afirmou que estão sendo tomadas medidas imediatas para oferecer assistência aos militares. Um psicólogo será responsável por realizar um mapeamento e identificar aqueles que precisam de assistência específica. Caso seja identificado algum risco, os militares não atuarão mais nas ruas e serão submetidos a avaliações médicas e psicológicas. Se necessário, serão transferidos para a área administrativa ou receberão tratamento adequado.

A comandante-geral ressaltou que após o mapeamento no 27º Batalhão, a operação seguirá para toda a tropa, pois o estresse pós-traumático afeta a todos na corporação. É importante garantir o suporte necessário para aqueles que estão ao redor e enfrentam essas situações.

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