Policial morta por empresário já participou de operação disfarçada para capturar criminoso

São Paulo – Uma policial civil da cidade de São Paulo, identificada como Milene Bagalho Estevam, foi morta no último sábado (16/12) pelo empresário Rogério Saladino. A policial era especialista em resolver casos de latrocínio e era considerada uma das melhores do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), onde trabalhava. Segundo o diretor do Deic, Fabio Pinheiro Lopes, Milene e seu parceiro esclareciam a maioria dos casos de latrocínio que atendiam, sendo uma perda irreparável para a instituição.

De acordo com colegas de trabalho, Milene era conhecida por usar a criatividade em suas investigações. Em um caso específico, ela marcou um falso encontro com um suspeito de latrocínio em um shopping e conseguiu efetuar sua prisão. Ela começou a conversar com o criminoso por meio de um aplicativo de mensagens e, após algumas horas de conversa, ele já estava chamando-a de “minha vida”. Suspeitando, ele pediu uma chamada de vídeo, que a policial realizou dentro da delegacia. No dia do falso encontro, ela ofereceu-se para pagar o Uber do suspeito, o que permitiu que os policiais o seguissem até o estacionamento do shopping e o prendessem.

Além desse caso, Milene também participou de uma investigação que resultou na prisão de 38 pessoas envolvidas em um roubo de R$ 14 milhões em uma empresa de empreendimentos imobiliários. A policial, que tinha 39 anos e trabalhava na Polícia Civil há sete anos, deixou uma filha de cinco anos.

O crime que resultou na morte de Milene ocorreu na residência do empresário, localizada em um bairro nobre da capital paulista. Ao chegar para coletar imagens de um crime ocorrido no dia anterior, a policial foi recebida a tiros por Rogério Saladino. Seu colega de trabalho, que a acompanhava, reagiu e matou o empresário e um funcionário da casa. Durante a investigação, foram encontradas porções de droga no local. O delegado-geral da Polícia Civil, Artur Dian, elogiou a atuação de Milene, afirmando que ela era uma policial exemplar e dedicada.

A morte de Milene Bagalho Estevam representa uma grande perda para a Polícia Civil de São Paulo, especialmente para o Deic, onde ela era reconhecida como uma das melhores policiais. Sua habilidade em resolver casos de latrocínio, aliada à sua criatividade e dedicação, deixará saudades entre seus colegas de trabalho.

Uma policial civil foi vítima de um crime chocante durante uma diligência em São Paulo. Segundo relatos, a policial era altamente qualificada e dedicada ao seu trabalho, sendo responsável por diversas investigações importantes. Infelizmente, ela perdeu a vida de forma trágica, nas mãos de um agressor. A notícia deixou os pais e a família devastados, especialmente por ela deixar uma filha pequena.

A comunidade reagiu com choque e tristeza diante desse terrível acontecimento. Nas redes sociais, muitas pessoas expressaram sua incredulidade diante do fato de que um morador teria disparado contra a polícia, durante uma simples diligência de monitoramento. O sentimento geral foi de lamentação pela perda dessa brilhante profissional e de solidariedade à família enlutada.

Diante dessa tragédia, é importante refletir sobre a importância do trabalho das equipes das delegacias e o risco que enfrentam diariamente para garantir a segurança da comunidade. Devemos valorizar e apoiar esses profissionais, que dedicam suas vidas para combater o crime e garantir a justiça. Que a policial descansa em paz e que suas contribuições para a sociedade nunca sejam esquecidas.

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