Recentemente, as declarações de Elon Musk sobre a suposta pressão exercida por Alexandre de Moraes para fornecer dados pessoais de usuários e retirar perfis do antigo Twitter geraram debates acalorados sobre um possível pedido de impeachment do ministro do STF. Apesar de Elon Musk ter pedido o afastamento de Moraes, a chance de o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, pautar o impeachment é praticamente nula, visto que parlamentares bolsonaristas reconhecem não ter os votos necessários para afastar o magistrado.
Com os favoráveis ao impeachment estimados entre 30 e 35 senadores, mesmo se o afastamento for pautado, a vitória de Alexandre de Moraes estaria garantida. Isso poderia fortalecer politicamente o ministro, que contaria com o aval do parlamento brasileiro para permanecer no Supremo. Mesmo os bolsonaristas, que duvidam de um impeachment bem-sucedido, enxergam nos posts de Elon Musk uma possibilidade de pressionar Moraes a recuar no que consideram uma “perseguição política” a Bolsonaro.
Em resposta a essas questões, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, manifestou-se enfaticamente. Ele destacou a luta contra um suposto golpe de Estado e a importância da proteção das instituições. Barroso ressaltou a necessidade de todas as empresas que operam no Brasil obedecerem à Constituição Federal e às leis do país, enfatizando que as decisões judiciais devem ser acatadas, respeitando-se o Estado de Direito.
