1. “Um ano atrás: A tentativa de golpe que mobilizou o país em defesa da democracia” 2. “Relembrando um ano atrás: O país se une contra a tentativa de golpe em prol da democracia” 3. “Um ano se passou desde a tentativa de golpe que uniu o país em defesa da democracia” 4. “Refletindo sobre um ano atrás: O país se solidariza na luta pela democracia durante a tentativa de golpe”

De acordo com especulações no Supremo Tribunal Federal, é provável que Jair Messias Bolsonaro seja considerado inelegível e que Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal, seja forçado a renunciar ou seja impedido pelo Superior Tribunal de Justiça. Ambos criaram justificativas frágeis para se livrarem das acusações de estímulo a uma tentativa de golpe de Estado. Bolsonaro fugiu para Orlando, nos Estados Unidos, com a intenção de alegar não ter qualquer envolvimento no ocorrido durante sua ausência. Ibaneis divulgou um áudio onde seu Secretário de Segurança Pública interino afirmava repetidas vezes que não havia risco de atos violentos na manifestação dos apoiadores de Bolsonaro marcada para ontem na Esplanada dos Ministérios. Ibaneis acreditou nele. O ministro Alexandre de Moraes decidiu afastá-lo do cargo por 90 dias como punição. Mesmo após Ibaneis pedir desculpas a Lula, aos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado e a ministros do Supremo em um vídeo, a punição a Bolsonaro ainda levará um tempo. No entanto, se ele ousar voltar ao país em breve, estará sujeito a ser preso imediatamente. Os militares também são culpados, mas punir alguns deles seria muito arriscado. Segundo Lula relatou à ministra Rosa Weber, a partir de hoje, os acampamentos dos golpistas em frente aos quartéis serão desmontados. O Alto Comando das Forças Armadas concorda com essa decisão. Por precaução, Alexandre de Moraes emitiu uma ordem nesse sentido. Embora Brasília tenha sido o cenário do golpe, ações semelhantes estariam ocorrendo em outros estados. No entanto, os governadores e suas forças de segurança conseguiram abortar essas ações. Essa história será revelada em detalhes nos próximos dias. Bolsonaro e seus seguidores extremistas conseguiram unir o país em torno de quem os derrotou – não por ser Lula, mas por ter sido eleito defendendo a democracia. Se antes Bolsonaro atirou no próprio pé, desta vez ele mirou na própria cabeça e acertou.

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