O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicou um artigo de opinião no qual compara os atos antidemocráticos ocorridos no Brasil em janeiro de 2023 com a invasão do Capitólio dos Estados Unidos no mesmo mês. Lula argumenta que os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro demonstraram um desrespeito à democracia semelhante ao dos invasores do Capitólio. Ele destaca que esses grupos extremistas invadiram os três poderes da república brasileira após a posse de um governo recém-eleito.
O presidente brasileiro celebrou a “falha” dessa tentativa de golpe, alegando que a sociedade brasileira rejeitou a invasão e tem se empenhado em esclarecer os fatos e responsabilizar os invasores por meio do Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal e Executivo.
Lula critica Bolsonaro e a direita política, afirmando que a tentativa de golpe foi resultado de um longo processo promovido por líderes políticos extremistas que visavam desacreditar a democracia em benefício próprio. Ele menciona que esses líderes questionaram o sistema eleitoral brasileiro, mesmo tendo sido eleitos por esse mesmo sistema. O objetivo dessas falsas denúncias era desqualificar a democracia e perpetuar o poder de forma autoritária. Lula faz referência indireta a Bolsonaro, que frequentemente questionou a credibilidade das urnas eletrônicas e do processo eleitoral do Brasil.
Em um trecho final, Lula declara que a democracia brasileira prevaleceu e emergiu mais forte diante desses desafios.
No último sábado, completaram-se três anos desde a invasão ao Capitólio dos Estados Unidos. Após a vitória do democrata Joe Biden nas eleições presidenciais, apoiadores do ex-presidente Donald Trump invadiram e causaram danos ao prédio do Congresso norte-americano. Mais de 1,2 mil pessoas foram acusadas em quase todos os estados dos EUA, enfrentando acusações que vão desde destruição de propriedade até ataques a membros da imprensa. O ataque resultou na perda de vidas, com a morte de dois manifestantes e três policiais, além de deixar mais de 140 feridos. Os prejuízos totais foram estimados em mais de R$ 15,2 milhões em outubro de 2022, incluindo danos ao prédio e aos terrenos do Capitólio, bem como custos relacionados aos danos sofridos pela Polícia do Capitólio.
Essa invasão ocorreu em 6 de janeiro de 2021, como uma resposta à derrota de Trump nas eleições para Joe Biden. Os manifestantes, insatisfeitos com o resultado, tomaram o Capitólio e causaram inúmeros problemas, resultando em violência e perdas materiais. Os envolvidos no ataque enfrentam agora processos legais, respondendo por seus crimes cometidos durante a invasão.
Os atos ilegais cometidos pelos invasores incluíram a destruição de propriedade, agressões a policiais e ataques a membros da imprensa, entre outras condutas ilegais. A invasão resultou na morte de cinco pessoas, com duas sendo manifestantes e três sendo policiais. Além disso, mais de 140 pessoas ficaram feridas durante os confrontos.
As consequências financeiras do ataque também são significativas. Os danos causados ao edifício e aos terrenos do Capitólio, juntamente com os custos associados aos danos sofridos pela Polícia do Capitólio, somaram um prejuízo estimado em mais de R$ 15,2 milhões em outubro de 2022.
Após três anos da invasão, ainda existem processos em andamento e acusações sendo feitas em relação ao ocorrido. Os responsáveis pelos atos ilegais estão enfrentando as consequências legais de suas ações e o episódio continua sendo lembrado como um importante ponto na história política dos Estados Unidos. A invasão ao Capitólio se tornou um evento marcante e impactante, repercutindo não apenas nos EUA, mas também no cenário mundial.
Esse foi um momento de tensão e caos, que trouxe à tona questões sobre a democracia e a segurança do país. A invasão ao Capitólio reflete as divisões políticas e a polarização que se intensificaram durante as eleições presidenciais, mostrando a importância de debater e enfrentar essas questões para garantir a estabilidade e o respeito às instituições democráticas.