Uma nova decisão da Justiça confirmou a prisão preventiva dos acusados pela maior chacina da história do Distrito Federal. A medida foi determinada pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), que considerou as razões para a prisão dos quatro acusados válidas e inalteradas. Os réus envolvidos são Gideon Batista de Menezes, Horácio Carlos Ferreira Barbosa, Carlomam dos Santos Nogueira e Carlos Henrique Alves da Silva.
Além disso, houve um desmembramento do processo para um dos réus, Fabrício Silva Canhedo, que teria sido responsável por vigiar as vítimas em cativeiro. A prisão preventiva foi mantida para os demais acusados.
Segundo a decisão do TJDFT, a prisão foi decretada para resguardar a ordem pública, considerando a gravidade dos crimes e a periculosidade dos acusados.
A chacina ocorreu entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023, quando dez membros de uma mesma família foram assassinados. Os criminosos tinham interesse em tomar posse de uma chácara avaliada em R$ 2 milhões, localizada em Planaltina, que pertencia a parte das vítimas. Gideon Batista e Horácio Carlos, que eram funcionários do dono da propriedade, planejaram o crime para poder vendê-la.
O plano dos criminosos começou a ser traçado em outubro, quando alugaram um cativeiro para manter as vítimas. No mês seguinte, expandiram o plano para incluir outras pessoas da família do dono da chácara. A primeira execução ocorreu em 28 de dezembro, com a rendição de Marcos Antônio, sua esposa e filha.
O caso teve grande repercussão e continua sendo investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal. A decisão da justiça de manter a prisão dos acusados foi emitida em 9 de janeiro de 2023.