O governo federal enfrenta mais um desafio com a indicação de Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal (STF) e de Paulo Gonet para a Procuradoria-Geral da República (PGR). Ambos precisam passar pelo crivo do Senado para assumir os cargos. As sabatinas acontecerão de forma simultânea na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, em um formato inédito que tem o objetivo de agilizar o processo, mas que tem sido alvo de críticas.
Antes das sabatinas, Dino e Gonet terão a oportunidade de apresentar suas carreiras e suas propostas de atuação caso sejam aprovados. Em seguida, os senadores farão perguntas aos indicados, que serão divididas em blocos. A votação na CCJ ocorrerá após o último senador terminar de fazer suas perguntas. Para serem aprovados, os nomes precisam receber a maioria dos votos do colegiado.
Após a votação na CCJ, as indicações seguirão para o plenário do Senado, onde serão avaliadas pelos 81 senadores. Serão necessários pelo menos 41 votos favoráveis para oficializar as nomeações. A data da votação em plenário ainda não foi definida. As vagas no STF e na PGR estão abertas desde a saída da ministra Rosa Weber e do ex-procurador Augusto Aras, respectivamente.