Pesquisadores chineses desenvolveram um novo método para estimar a idade biológica de uma pessoa. A técnica utiliza análise de imagens do rosto, língua e retina para avaliar o risco de ocorrência de doenças relacionadas ao envelhecimento, de acordo com um estudo publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).
A idade biológica é diferente da idade cronológica, pois leva em consideração como o envelhecimento afeta os processos celulares do corpo, incluindo o estado de funcionalidade do organismo. Ela pode ser maior ou menor do que a idade cronológica, dependendo de fatores como cuidados com a saúde e influências do ambiente.
Até então, identificar e padronizar marcadores de idade biológica que possam ser usados para prever o risco de doenças tem sido um desafio na medicina. Geralmente, a idade biológica é estimada através de fatores como pressão arterial, glicemia, níveis de colesterol, circunferência da cintura e capacidade pulmonar.
Com o avanço da idade, o corpo passa pelo processo natural de envelhecimento e a obtenção de massa muscular pode se tornar mais complicada. No entanto, combinando bons hábitos alimentares e atividades físicas, é possível alcançar a massa corporal desejada.
Dicas importantes para obter massa muscular incluem equilíbrio energético, prática de musculação, alimentação adequada, ter uma boa rotina de sono, buscar acompanhamento de um personal trainer e praticar atividades físicas que aumentem a capacidade cardiorrespiratória.
Apesar de ser mais desafiador para pessoas com mais de 40 anos, devido ao declínio na produção de hormônios e diminuição do tônus muscular, uma rotina saudável pode gerar resultados positivos, melhorando os níveis hormonais, aumentando a massa magra e proporcionando mais disposição.
O consumo de proteínas e a ingestão adequada de água também são fundamentais para o ganho de massa muscular e a tonificação do corpo.
Um novo sistema de inteligência artificial chamado AgeDiff, desenvolvido por pesquisadores chineses, utiliza biomarcadores como a saúde da retina, as características faciais e a saúde da língua para estimar a idade biológica de uma pessoa. A retina é considerada um indicador potencial da saúde do cérebro, pois está conectada diretamente ao sistema nervoso central. Além disso, o padrão alimentar e a exposição ao microbioma, que são inferidos a partir de imagens da língua, podem indicar a saúde oral e gastrointestinal. O exame facial analisa as micro-rugas e marcas de expressão para compreender o envelhecimento da pele.
Para desenvolver o sistema, os pesquisadores coletaram imagens faciais, da língua e da retina de mais de 11 mil voluntários saudáveis. Estas imagens foram comparadas com informações médicas dos participantes e exames de sangue em jejum. O objetivo era treinar e validar o modelo. O sistema foi então testado com imagens de 3 mil participantes que possuíam doenças crônicas ou fatores de risco conhecidos. Os resultados mostraram que a IA foi capaz de detectar as mudanças associadas ao envelhecimento e prever a idade biológica com precisão.
Os pesquisadores pretendem agora testar a capacidade do AgeDiff em prever a progressão de doenças crônicas. Esse avanço na tecnologia de inteligência artificial pode trazer benefícios significativos para a saúde, permitindo a identificação precoce de doenças e a implementação de tratamentos mais personalizados e eficazes.