Um funcionário da Procuradoria-Geral da República foi demitido por disseminar notícias falsas e mensagens golpistas contra o Supremo Tribunal Federal (STF) pelo WhatsApp durante as eleições. Ele foi citado em um relatório da Polícia Federal e foi descoberto que ele intermediou encontros entre um empresário e integrantes da PGR.
O ex-funcionário enviou mensagens com teor golpista, afirmando que apenas uma ação das Forças Armadas poderia enquadrar o STF. Ele também compartilhou um vídeo distorcido que insinuava que as Forças Armadas tinham intimidado o STF.
A Polícia Federal encontrou grupos de WhatsApp de apoio a um ex-presidente, nos quais o ex-funcionário solicitou que as mensagens enviadas pelo ex-presidente fossem encaminhadas a ele para serem repassadas aos seus contatos. Ele também solicitou ao empresário que o indicasse a um posto de trabalho na campanha eleitoral do ex-presidente durante as eleições.
A demissão do funcionário foi publicada no Diário Oficial e ele não quis comentar o assunto. O empresário afirmou que não tinha nenhum relacionamento com o ex-funcionário.
Fonte: Metrópoles