Após dez dias consecutivos de buscas, a Força Aérea Brasileira (FAB) encerrou as operações sem encontrar pistas do helicóptero desaparecido em São Paulo. Equipada com radar, a aeronave SC-105 Amazonas e o helicóptero militar H-60 Black Hawk realizaram sobrevoos por represas e matas fechadas, totalizando 122 horas de voo. As buscas foram dificultadas pelas condições meteorológicas e pelo relevo montanhoso na área de cinco mil quilômetros quadrados. Além do helicóptero, as equipes também procuraram pelos quatro tripulantes: o piloto Cassiano Teodoro, Raphael Torres, Luciana Rodzewics e Letícia Ayumi.
O helicóptero, modelo Robinson R44 e prefixo PR-HDB, desapareceu no dia 31 de dezembro, quando seguia do Campo de Marte, na zona norte de São Paulo, para Ilhabela, no litoral norte do estado. A última localização registrada pela radar foi às 15h20. Antes do desaparecimento, Letícia enviou mensagens ao namorado mencionando as más condições climáticas, gravando um vídeo onde a aeronave estava totalmente coberta de neblina.
Nesta terça-feira, a empresa responsável pelo helicóptero levou a irmã de uma das passageiras e a advogada da empresa para acompanhar as buscas na região do Vale do Paraíba. Foi confirmado que um sinal do celular de Raphael Torres foi detectado por uma antena em Paraibuna.
Um novo desenvolvimento surgiu no caso do desaparecimento de Raphael Fernandes. De acordo com informações obtidas do smartphone de Luciana Rodzewics, que estava com ele, foram registrados sinais do celular até as 23h54 do dia 31 de dezembro. Já o celular de Luciana emitiu sinais até às 22h14 do dia 1º de janeiro, cerca de 33 horas depois do avião decolar em São Paulo.
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