Analisando a possível permanência e saída de membros no Ministério da Justiça com Lewandowski

O ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, é o favorito para ser nomeado como ministro da Justiça e Segurança Pública. Entretanto, ele tem uma condição para assumir o cargo: autonomia para escolher e realocar todo o segundo escalão da pasta. Com isso, é provável que ocorram mudanças no comando da secretaria-executiva, com a saída de Ricardo Cappelli e a possível entrada de Manoel Carlos de Almeida Neto.

Além disso, outro nome que deve deixar a pasta é o secretário nacional de Justiça, Augusto de Arruda Botelho. O partido PSB e o ex-presidente Lula já estão discutindo onde colocar o advogado, pois o partido quer manter seu espaço na pasta. Também é esperado que o secretário de Segurança Pública, Tadeu Alencar, deixe o cargo. Por outro lado, as posições do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, e do secretário de Defesa do Consumidor, Wadih Damous, estão garantidas.

Damous é um petista e é muito apreciado por Lula, que deseja mantê-lo no governo. Essas mudanças estão sendo acompanhadas de perto, já que as escolhas para o segundo escalão são importantes para definir a atuação do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

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