A Prefeitura de São Paulo está estudando três projetos para combater as enchentes nas proximidades da Rua Gaivota, em Moema, zona sul da cidade. Essa área ficou conhecida após a morte de uma aposentada de 88 anos que se afogou dentro do próprio carro durante um alagamento. Um muro construído irregularmente por um condomínio de alto padrão foi apontado como uma das causas dessa enchente. O muro foi derrubado pela prefeitura depois do incidente.
Recentemente, os moradores de uma vila próxima receberam notificações de desapropriação para a construção de um piscinão. No entanto, após pressão popular, o prefeito pediu alternativas. Em conjunto com a Fundação Centro Tecnológico de Hidráulica (FCTH) da Universidade de São Paulo, a Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb) está estudando três intervenções para o local.
A primeira opção é a adequação das galerias subterrâneas da Avenida Jacutinga e a construção de um reservatório próximo à Avenida Hélio Pelegrino. A segunda opção é a construção de um reservatório subterrâneo para contenção de cheias, evitando desapropriações ou grandes interdições. O terceiro projeto envolve a construção de grandes galerias para armazenar a água das chuvas e evitar enchentes.
A prefeitura já descartou duas alternativas anteriores, como a implantação de reservatórios no cruzamento da Alameda dos Arapanés e Ibijaú, e da Jauaperi com a Ibijaú. Em relação à prevenção de novas enchentes, a prefeitura realiza limpeza de bueiros antes das chuvas, com base na previsão do tempo, e volta aos pontos para nova limpeza após as precipitações.