Um recente crime chocou a cidade do Distrito Federal, quando um homem registrado como Colecionador, Atirador e Caçador (CAC) matou sua ex-mulher a tiros, na frente da filha deles. Infelizmente, casos envolvendo pessoas com registro legal de armas têm se tornado cada vez mais frequentes na região. Desde 2022, o Metrópoles noticiou cerca de 20 ocorrências desse tipo, incluindo feminicídios, estupros e outras formas de violência contra mulheres.
De acordo com dados do Exército Brasileiro, a 11ª Região Militar, que abrange o Distrito Federal, Goiás, Tocantins e o triângulo mineiro, registrou um aumento alarmante no número de novas armas no acervo dos CACs em 2022. Em comparação com 2012, houve um aumento de 4.409%, com um total de 59.925 novas armas registradas.
Infelizmente, os casos de violência envolvendo CACs não poupam nenhuma faixa da sociedade. Recentemente, uma mulher foi vítima de feminicídio na frente de sua filha no Gama. O suspeito, um homem de 29 anos registrado como CAC, atirou seis vezes contra a ex-mulher, usando uma pistola 9 mm. Em outro caso, um serralheiro registrado como CAC de 39 anos matou sua companheira com um disparo no pescoço, também usando uma pistola 9 mm.
Não são apenas mulheres que sofrem com essas situações. Um CAC em Ceilândia tentou estrangular e matar sua companheira e depois incendiou uma gráfica. Em seguida, atirou contra si mesmo, vindo a falecer dias depois. Pessoas em situação de rua também são alvos dessas ações, como o caso de um jovem que foi assassinado por um suspeito registrado como CAC em um bairro comercial.
Além dos casos mais graves, também ocorrem ameaças por parte dos CACs, muitas vezes por motivos fúteis. Discussões entre vizinhos podem acabar em ameaças com armas de fogo, como ocorreu em Sobradinho 2. Briga de trânsito também pode se transformar em tentativa de homicídio, como aconteceu em uma região próxima.
Esses casos evidenciam a urgência em reavaliar as políticas de posse e porte de armas no país. É preciso garantir que apenas pessoas responsáveis e aptas possuam armas de fogo, evitando que elas sejam utilizadas para a prática de crimes e violência. A segurança da população deve vir em primeiro lugar.
Um recente incidente chocou moradores do Distrito Federal, quando um indivíduo atirou contra um carro que continha duas crianças. Em outro caso notório, um indivíduo, detentor de uma autorização para posse de arma (CAC), ameaçou e ofendeu um amigo do filho por estar fumando maconha. O agressor proferiu insultos como “vagabundos, marginais e maconheiros” e chegou a tentar colocar o cano da arma na boca de um jovem de 21 anos.
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