Iniciada na última terça-feira (9/1), a onda de violência no Equador continua sem solução e preocupa países vizinhos. O Peru reforçou a segurança em suas fronteiras para impedir a entrada de narcotraficantes equatorianos. A fuga do líder de uma facção criminosa e a reação do governo equatoriano causaram o caos nas ruas e um aumento na atuação de grupos de narcotraficantes. O motim já deixou 18 mortos, 329 presos e 41 reféns resgatados. O país está em estado de “conflito armado interno”. Os detidos estão vinculados a grupos criminosos locais. Muitos veículos e equipamentos roubados foram recuperados, além de armas de fogo, munições e drogas apreendidas. As vítimas incluem pessoas mortas em ataques, policiais assassinados e confrontos com agentes. A Argentina considera o narcotráfico um “problema continental”, porém é pouco provável que o conflito se espalhe para outros países da América do Sul. A presença do narcotráfico é um problema estrutural no Equador, mas cada país tem seus próprios grupos criminosos e estratégias para combatê-los. O narcotráfico é um problema em toda a América, mas com variações entre os países. O professor de relações internacionais da ESPM acredita que a chance de expansão do conflito é remota. A violência do narcotráfico não é exclusiva da América do Sul.
O Equador está enfrentando uma onda de violência e instabilidade após a fuga de um perigoso líder de gangue de uma prisão de segurança máxima. O presidente do país decretou estado de emergência e classificou as facções criminosas como grupos terroristas.
A situação no Equador é preocupante, e especialistas afirmam que essa crise de segurança deve ser abordada não apenas de forma individual, mas também em uma perspectiva continental. Países vizinhos, como Chile e Argentina, estão atentos a essa problemática e procuram evitar enfrentar os mesmos desafios que o Equador enfrenta.
A escalada da violência chegou ao ponto de países como Argentina, Bolívia e Colômbia enviarem suas forças de segurança para ajudar o governo equatoriano. O Peru também está reforçando a segurança na fronteira.
O governo equatoriano está buscando soluções para essa crise, inclusive deportando prisioneiros estrangeiros para reduzir a superlotação nas prisões e os gastos com o sistema carcerário. Muitos desses prisioneiros são colombianos envolvidos no tráfico de drogas.
A situação no Equador não afeta apenas a segurança, mas também a economia dos países vizinhos. A crise de segurança e instabilidade pode ter um impacto considerável na região.