O fato ocorrido recentemente revela a postura autoritária do PT e sua falta de compromisso absoluto com a democracia. Durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais, uma coordenadora sindical de servidores federais da área de educação expressou a necessidade de “destruir politicamente” ou então encontrar outras formas de prejudicar Michelle Bolsonaro, esposa do presidente.
O acontecimento em si é menos relevante do que a atitude da sindicalista, que reflete uma mentalidade não tão incomum entre os membros do PT. A linguagem violenta, como o uso do verbo “destruir”, evidencia a visão do partido de tratar seus adversários como inimigos. O PT criou uma polarização entre “nós” e “eles”, e Lula e seus seguidores ainda persistem em dividir o país por meio de um discurso que não busca reconciliação, mas sim a eliminação do que é diferente.
Outro ponto importante é a menção de “outras formas, jurídica, por exemplo”. Isso mostra que o partido está disposto a utilizar qualquer meio para eliminar seus oponentes ideológicos, inclusive contando com a ajuda de procuradores e juízes. A inelegibilidade, como uma forma de destruição política, agora faz parte das estratégias do partido.
Na verdade, nunca foi tão simples cassar e retirar os direitos políticos daqueles que são incômodos para os defensores da democracia inabalável.