O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) planeja investir R$ 40,6 milhões na compra de 146 fuzis e acessórios para a Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícia Civil do Rio de Janeiro.
O objetivo é renovar o arsenal utilizado por atiradores de precisão, conhecidos como snipers, que atuam em situações de emergência como sequestros.
Infelizmente, o armamento atualmente utilizado pela PF e PRF está ultrapassado e prejudica as operações de campo. A última aquisição desses equipamentos foi há mais de 15 anos, em 2008.
As novas armas e acessórios têm o intuito de restabelecer a capacidade operacional do setor de tiro de precisão.
A compra será feita pelo Comando de Operações Táticas (COT) da PF e incluirá fuzis, lunetas, visores noturnos, tripés, medidores meteorológicos e outros acessórios.
O edital de licitação destaca que as armas atualmente utilizadas estão defasadas tecnologicamente e já ultrapassaram sua vida útil, comprometendo a precisão e a segurança nas operações.
As armas novas também permitirão a incorporação de equipamentos táticos como visão noturna e térmica.
Além disso, estão previstas a compra de fuzis de ação manual por ferrolho calibre .308 e .338, fuzis de ação manual por ferrolho calibre 6.5 Creedmoore e fuzis semiautomáticos calibre .308 win.
Todos os requisitos e especificações para os fuzis estão detalhados no edital de licitação, incluindo cor, posicionamento do carregador, características do gatilho e comprimento do cano.
No total, essas aquisições representarão um investimento de R$ 19,5 milhões.
O Ministério está realizando uma licitação para a compra de fuzis e acessórios, com um orçamento de R$ 40 milhões. Essas armas serão destinadas à Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ). A licitação é internacional, permitindo a participação de fabricantes estrangeiros, já que a principal fabricante nacional, a Taurus, não possui fuzis de precisão em seu catálogo que atendam aos requisitos mínimos estabelecidos. A marca nacional Imbel também não está apta a participar da disputa devido ao não cumprimento dos requisitos necessários. Portanto, a única opção disponível é a participação de fabricantes internacionais.
O ferrolho dos fuzis adquiridos deve ser desmontado sem o uso de ferramentas. Essas armas também devem resistir a quedas de até 1,2 metro sem disparos ou danos que as tornem inoperantes. Além disso, espera-se uma vida útil do cano de até 8 mil disparos e uma precisão de 24mm (30mm para os fuzis semiautomáticos) a cada cinco disparos a 100 metros de distância.
A distribuição dos fuzis é a seguinte: 20 unidades serão destinadas à PF, 10 à PRF e 12 à PCRJ. A PF e a PRF também receberão dois fuzis calibre 6.5 Creedmoore cada. Já os fuzis semiautomáticos serão distribuídos da seguinte forma: 20 para a PF, 40 para a PRF e 40 para a PCRJ.