O Bradesco está envolvido em uma disputa judicial com Pedro Kuhl, ex-prefeito de Limeira, por uma causa avaliada em R$ 300 milhões. O caso, que começou em 2012, envolve uma suposta fraude e está agora nas mãos do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Pedro Kuhl, também conhecido como Pedrinho Kuhl, foi prefeito de Limeira por dois mandatos consecutivos entre 1997 e 2002. Ele é empresário e um dos donos de uma loja de tintas na cidade, chamada Casa Kuhl.
A disputa entre o Bradesco e a Casa Kuhl gira em torno de 850 mil ações da Eletrobras que supostamente foram adquiridas pela varejista por volta de 2010, mas desapareceram dos registros do banco. As ações, que têm um valor de face de cerca de R$ 40 milhões, poderiam valer até R$ 300 milhões com os dividendos acumulados ao longo dos anos.
O Bradesco alega que as ações nunca estiveram em sua posse e que elas simplesmente nunca existiram. De acordo com o banco, Pedro Kuhl denunciou um consultor financeiro que teria aplicado um golpe na Casa Kuhl, captando recursos para a compra de cautelas prescritas e sem valor financeiro.
A Casa Kuhl tentou recuperar as ações nos tribunais, e em 2015 obteve uma vitória no Tribunal de Justiça de São Paulo. No entanto, o Bradesco alega que a varejista apresentou documentos falsos durante o processo.
Agora, o Bradesco recorreu ao STJ para reverter a decisão do TJSP e resolver essa disputa de longa data.
Um caso de disputa milionária está em andamento no Superior Tribunal de Justiça. A briga envolve o ex-prefeito Pedro Kuhl e a Casa Kuhl, devido à alegação de documentos falsos apresentados pela empresa. A situação já dura quase 12 anos e o desfecho agora está nas mãos do tribunal.
O Metrópoles, em diversas tentativas, procurou o ex-prefeito e o representante legal da Casa Kuhl para se manifestarem sobre o processo, porém não obteve resposta. Entretanto, o espaço está aberto para que eles se manifestem caso desejem.
