Uma mãe atípica em Goiânia compartilhou um depoimento pelas redes sociais denunciando uma situação “dolorida” envolvendo seu filho autista de 5 anos. Segundo seu relato, durante uma consulta oftalmológica o menino foi maltratado pela médica, que teria gritado com ele no consultório. A mãe expressou sua indignação nas redes sociais, questionando até quando mães de crianças autistas terão que viver ansiosas sobre como seus filhos serão tratados.
A consulta estava marcada para as 11h30, mas o menino só foi atendido uma hora depois. Essa espera pode ser particularmente difícil para uma criança com autismo. A mãe afirmou que não era seu primeiro contato com a médica, pois já a havia consultado por um plano de saúde. No entanto, a médica parou de atender pelo plano e nesse caso específico eles voltaram a se encontrar por conta da suspeita de uma doença rara nos olhos do menino. Na primeira consulta, a mãe afirmou que o menino se comportou bem e até estabeleceu um diálogo com a médica, permitindo que ela o examinasse.
Durante a consulta em questão, o menino se sentou em uma cadeira que fazia barulho e depois bateu os pés na escada de acesso à cama de exame. A mãe relatou que, apesar de inquieto, o menino não estava chorando, gritando ou correndo, mas a médica gritou com ele e afirmou que se ele não ficasse quieto, não seria possível examiná-lo. A mãe ficou paralisada e em choque diante da situação. Ao perguntar se a médica sabia que seu filho era autista, a médica respondeu que sim, alegando inclusive ter um irmão autista. A mãe então decidiu pegar os exames da mesa da médica e procurar outro profissional.
Esse relato evidencia um tratamento inadequado por parte da médica oftalmologista. A falta de compreensão sobre o autismo e a insensibilidade diante das necessidades e limitações de uma criança com esse transtorno são questões sérias que precisam ser discutidas e combatidas. O caso de Josiene Barros chama atenção para a importância da capacitação e sensibilidade dos profissionais de saúde quando lidam com pacientes autistas.
Uma mãe ficou chateada e ofendida após o tratamento que recebeu de uma médica no consultório. A profissional foi rude e disse que a mãe precisava aprender a lidar com seu filho adequadamente. A mãe, chamada Josiene, decidiu tomar medidas legais contra a médica e buscar ajuda jurídica.
Não apenas isso, a mãe também afirmou que não voltará mais ao estabelecimento onde ocorreu o incidente. Segundo Josiene, o comportamento da médica foi inadmissível, especialmente por se tratar de uma criança autista.
A médica ligou para Josiene no mesmo dia, pedindo desculpas pelo ocorrido. Ela reconheceu que o filho de Josiene é alegre e lindo, e que o hospital estava disposto a receber o menino novamente para que o exame pudesse ser feito corretamente.
O Metrópoles entrou em contato com o Hospital da Visão, onde ocorreu o incidente, para obter o contato da médica, mas o número não foi fornecido. A administração do hospital prometeu enviar uma nota sobre o caso, mas até o fechamento desta reportagem, não houve retorno.
Enquanto isso, Josiene decidiu buscar a ajuda necessária e tomar todas as medidas legais cabíveis contra a profissional e o estabelecimento de saúde. O espaço está aberto para mais informações sobre esse caso.
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