O fundador da Flexform, empresa fabricante de cadeiras de escritório, Ernesto Iannoni, acusa seus filhos de arquitetar um golpe contra ele, com o auxílio de gestores da empresa. Os familiares negam as acusações.
Ernesto, de 88 anos, afirma que os parentes fraudaram documentos para que ele deixasse a administração da empresa milionária. Ele se sente manipulado e enganado.
Ele também acusa sua ex-esposa, que faleceu durante o processo judicial. Ele alega que cedeu suas quotas aos filhos e à então esposa como adiantamento da herança.
O italiano entrou com uma ação judicial para anular a venda de sua participação na empresa e receber o ressarcimento da diferença de avaliação.
O processo tramita desde 2013 e a defesa de Ernesto pediu uma nova perícia para avaliação justa da empresa.
Um empresário brasileiro acusou a empresa Flexform, da qual ele é fundador, de fraude para diminuir artificialmente o valor da empresa e consequentemente o valor devido a ele pela venda. Ele afirma que já havia doado 75% da empresa antes da transação. No entanto, os desembargadores negaram os pedidos feitos pelo empresário, alegando que as divergências são apenas de natureza técnica e os peritos prestaram esclarecimentos adequados, não havendo evidências de conluio para cometer crimes ou irregularidades. O advogado do empresário pretende recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O escritório de advocacia que representa a Flexform e os demais acusados afirmou que a recente decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo confirma a improcedência das acusações. Eles ressaltam que até o momento nenhum recurso foi apresentado e as alegações do empresário sempre foram respondidas no foro adequado, dentro dos limites da lei. O escritório também esclareceu que todas as ações que visam prejudicar os filhos do empresário, antigos colaboradores e a própria empresa têm recebido o tratamento devido nas esferas administrativa e judicial. Eles se reservam o direito de apresentar novos esclarecimentos, se necessário.