Após uma greve de 81 dias, os auditores-fiscais da Receita Federal aceitaram a proposta do governo e encerraram a paralisação. A categoria reivindicava o cumprimento de um acordo feito em 2016, que autoriza o pagamento de um bônus de eficiência. Apesar de a proposta não atender a todos os pleitos, foi considerada razoável.
A greve afetou o funcionamento de aeroportos, portos e pontos de fronteira, afetando a liberação de cargas e trânsito de passageiros. O Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) também foi impactado. Os auditores retornarão ao trabalho normalmente a partir de sexta-feira, mas manterão o estado de mobilização até a assinatura do decreto.
Enquanto os auditores encerraram a greve, os servidores do Banco Central continuam mobilizados. Eles consideraram a contraproposta do governo “muito ruim” e propuseram a rejeição da mesma, além de uma nova greve de 24 horas em 20 de fevereiro. As ações do BC, como o Pix Automático e a divulgação de relatórios, têm enfrentado atrasos.
As entidades e diretores do BC pedem que o Banco Central seja fortalecido e não sucateado. Eles já iniciaram um movimento de entrega de funções comissionadas como forma de pressionar.
Houve protestos recentemente em locais regionais, mais especificamente em BC 2. Durante os protestos, foram capturados algumas imagens através do Whatsapp mostrando a manifestação. Para ficar por dentro de todas as notícias, é possível se inscrever em um canal no Telegram.