Um trágico caso ocorreu em São Paulo envolvendo uma estudante de 19 anos que teve que ser socorrida no apartamento de um jogador de futebol. Segundo o síndico do prédio, os enfermeiros do Samu deixaram a jovem cair no chão durante o resgate, o que é reforçado pelo advogado do atleta. Infelizmente, a estudante veio a falecer no hospital.
De acordo com o síndico, os socorristas enfrentaram dificuldades para estacionar a ambulância e levaram Livia para fora do quarto do jogador sem uma maca, fazendo com que ela caísse no chão. Além disso, ao invés de levá-la diretamente para o elevador, deixaram-na na ambulância, obrigando-os a carregá-la em um lençol até a porta do elevador.
O advogado do jogador também afirmou que houve demora no atendimento, passando cerca de 90 minutos entre o chamado de socorro e a entrada de Livia no hospital. Ele questionou se era comum demorar tanto tempo para ressuscitar uma pessoa e se os atendentes do Samu estavam preparados para emergências ginecológicas.
Por outro lado, os enfermeiros alegam que o protocolo de segurança do condomínio atrasou a entrada no apartamento. Os porteiros solicitaram documentos de todos os socorristas para fazer o cadastro no sistema do prédio, o que alegadamente causou a demora na chegada da equipe de resgate. Além disso, a ambulância não conseguiu passar pelo estacionamento por conta de sua altura e não havia ninguém para direcionar a equipe.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil como uma “morte suspeita” e o jogador Dimas não é tratado como investigado no momento. O atestado de óbito indicou uma ruptura na região genital da jovem como a causa da morte.
Na terça-feira (30/1), um jogador de futebol do Corinthians, conhecido como Dimas, encontrou-se com uma jovem de 19 anos chamada Livia em seu apartamento. Durante o encontro, Livia passou mal e desmaiou durante uma relação sexual. Dimas ligou para o Samu e seguiu as orientações dadas por telefone para tentar reanimar a vítima. A equipe de resgate chegou ao apartamento e conseguiu reanimá-la, encontrando também marcas de sangue no local. Livia foi levada para o hospital, onde os médicos constataram um corte de cerca de cinco centímetros, mas não puderam identificar a causa dessa lesão.
O pai de Livia, um policial militar aposentado, encontrou o jogador no hospital e soube dos eventos ocorridos no apartamento. Dimas teria mencionado ao pai que tinha uma passagem de avião marcada para Minas Gerais, comprada por seu próprio pai, mas o pai de Livia reagiu, pedindo para que ele permanecesse em São Paulo. Houve uma discussão entre os dois e a polícia precisou intervir.
Após analisar o celular de Livia, as autoridades encontraram mensagens entre ela e o jogador, datadas a partir de janeiro. Nas conversas, eles se tratavam com carinho e respeito, sem falar explicitamente sobre assuntos sexuais. No entanto, no dia do encontro, fica claro que eles planejavam ter relações sexuais, com ambos mencionando a necessidade do uso de preservativo.
A análise das câmeras de segurança do condomínio de Dimas indica que os dois subiram juntos para o apartamento. O jogador disponibilizou seu celular, ligações, e-mail e redes sociais para a delegada responsável pelo caso.
O advogado de Dimas afirmou que o jogador está fragilizado e precisa de cuidados, uma vez que ele tentou salvar a vida de Livia e está lidando com a situação de forma delicada. O caso continua sendo investigado pela polícia.