O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu manter a prisão de Filipe Martins, ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele foi preso pela Polícia Federal por suspeita de envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado durante o governo anterior.
A defesa de Martins alegou que a prisão é ilegal e que a audiência de custódia não cumpriu com os prazos estabelecidos pela legislação brasileira.
A decisão do STF afirma que Martins fazia parte de um grupo investigado por planejar um golpe de Estado para manter Bolsonaro no poder. Segundo o STF, ele teria apresentado uma minuta para o golpe e solicitado novas eleições presidenciais, além de decretar a prisão de algumas autoridades.
Martins foi preso na casa de sua namorada em Ponta Grossa e transferido para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.
Como assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, Martins trabalhou com o ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo durante o governo anterior. Durante esse período, ele se envolveu em polêmicas, sendo acusado pelo Ministério Público Federal de fazer um gesto associado a movimentos racistas de supremacia branca durante uma sessão no Senado.
Ao ser questionado, Martins afirmou que estava apenas arrumando o terno na ocasião.