Diante de declarações do então chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, sobre o possível uso da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para se infiltrar nas campanhas eleitorais de opositores, o ex-presidente Jair Bolsonaro negou qualquer responsabilidade por essa suposta coleta de dados. A gravação que mostra a reunião entre Bolsonaro e ministros foi liberada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e, segundo a Polícia Federal, o general sugeriu o uso de agentes infiltrados da Abin nas campanhas eleitorais. Além disso, Heleno defendeu ações do governo antes das eleições, como “dar soco na mesa” se necessário. A PF investiga um esquema de espionagem ilegal dentro da Abin, envolvendo um software israelense.