Muitas pessoas consomem salgadinhos, biscoitos e guloseimas no dia a dia, mas esses alimentos podem ser prejudiciais para a saúde. Estudos têm mostrado que uma dieta rica em alimentos ultraprocessados está relacionada a um maior risco de síndrome metabólica, diabetes tipo 2 e certos tipos de câncer, como o colorretal, de mama, próstata, pâncreas, leucemia linfocítica crônica e tumores do sistema nervoso central.
Os alimentos ultraprocessados são aqueles que passam por uma série de processos industriais, como refino, aquecimento e hidrogenação. Eles costumam ser ricos em açúcar, sal, óleos, gorduras e outras substâncias. Essas composições têm uma “fórmula da felicidade” que ativa os receptores de recompensa no cérebro, tornando-os viciantes. Você pode identificá-los lendo a tabela nutricional e observando ingredientes incomuns, como maltodextrina e adoçantes artificiais.
A Organização Mundial da Saúde recomenda que o consumo de alimentos ultraprocessados seja limitado. Por exemplo, é recomendado um limite de até 500g de embutidos semanais, como presunto, peito de peru, linguiça, salsicha e bacon. Outros alimentos, como salgadinhos, refrigerantes e congelados, devem ser consumidos em quantidades controladas e minimizadas. Esses alimentos têm alto teor de açúcar, sódio e gordura, aumentando o risco de doenças.
Para ter uma alimentação mais saudável, é importante fazer uma reeducação alimentar. Condicione seu paladar aos alimentos in natura, como os minimamente processados. Priorize matérias-primas ricas em nutrientes e com poucos aditivos químicos. Alimentos como pão integral, arroz, feijão, cereais integrais, iogurtes naturais, vegetais, frutas, proteínas animais magras e castanhas são ótimas opções para uma vida mais saudável.