Bancos denunciam tática de Cinel para proteger avião e iate no valor de R$ 36 milhões

Bancos acusam o empresário Washington Cinel, dono do grupo que controla uma das maiores empresas de segurança privada do país, de tentar proteger seus bens de bloqueios judiciais por meio de uma manobra. Ele está negociando a venda de um iate luxuoso e um avião para pagar suas dívidas, que somam R$ 1,76 bilhão. Os bancos estão questionando essa transação durante o processo de recuperação judicial. Eles alegam que Cinel está tentando usar a Justiça para proteger seu patrimônio e evitar o pagamento das dívidas. Os bancos também afirmam que esses bens deveriam estar fora do processo de recuperação e poderiam ser leiloados para quitar as dívidas. Um dos bancos questiona o motivo de uma empresa com foco em empreendimentos imobiliários estar interessada em adquirir um iate e um avião de luxo. A defesa de Cinel alega que as vendas dos bens trariam fluxo de caixa.

Segundo a defesa do Grupo Handz, a venda de seus ativos é uma medida benéfica para sua recuperação judicial. A alienação desses bens irá aumentar o fluxo de caixa da empresa, evitando custos de manutenção e fornecendo recursos para cumprir obrigações e despesas operacionais.

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