Desvendando a batalha pela substituição de Dino no cargo de Ministro da Justiça

Os atuais gestores do Ministério da Justiça estão enfrentando incerteza devido à possível substituição do titular, Flávio Dino, que foi aprovado para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). Além disso, há discussões sobre dividir a pasta em dois ministérios separados: um para a Justiça e outro para a Segurança Pública. Essa divisão pode ser uma estratégia do governo para distribuir cargos politicamente. Com dois ministérios, seria possível atender tanto o PT quanto o Centrão. No início das negociações para preencher a vaga de Dino, o nome de Ricardo Cappelli, atual secretário-executivo, era considerado favorito. Porém, essa possibilidade parece estar cada vez mais distante. Dino mencionou Cappelli como possível interino na transição, mas a decisão cabe ao presidente. O PT defende a divisão do ministério e a criação de um específico para a segurança pública. No governo de Michel Temer, os temas foram separados. Nomes cogitados para o Ministério da Justiça incluem Gleisi Hoffmann, presidente do PT, e a deputada federal Adriana Accorsi.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já está planejando possíveis nomes para ocupar o cargo de Ministro da Segurança Pública caso seja eleito em 2022. Dentre os cotados estão a delegada da Polícia Civil Martha Rocha, o advogado Marco Aurélio de Carvalho, o ministro Márcio Macêdo, o ex-ministro do STF Ricardo Lewandowski, a ministra Simone Tebet e o advogado-geral da União Jorge Messias.

Lula espera tomar posse em 2024 como membro do Supremo Tribunal Federal e, durante uma visita ao STF, indicou o presidente da corte, Luís Roberto Barroso, como responsável por definir a data da sua posse, que está agendada para o dia 22 de fevereiro.

Para receber notícias em tempo real, você pode se inscrever no canal do Telegram do Metrópoles, clicando no link: https://t.me/metropolesurgente.

About the author