Recentemente, ocorreu um fato que irritou os senadores de direita em relação ao ex-juiz Sergio Moro e sua participação na campanha de Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal (STF). Apesar das evidências de que Moro votou a favor de Dino, foi descoberto que ele participou de reuniões da oposição nas últimas semanas para traçar estratégias visando a derrota de Dino. Durante essas reuniões, Moro tinha conhecimento dos votos de todos os colegas, as perguntas que seriam feitas e as alianças que seriam formadas, mas não deu indícios de que votaria a favor de Dino em momento algum.
Essa situação tem gerado descontentamento entre os senadores de direita, que veem a postura de Moro como uma traição. Afinal, mesmo sabendo de informações privilegiadas e participando ativamente das estratégias da oposição, Moro não demonstrou apoio a Dino. Isso tem levantado questionamentos sobre a verdadeira intenção de Moro e suas reais motivações.
A relação entre Moro, o presidente Bolsonaro e Dino também tem sido objeto de debate. A oscilação entre apoio e distanciamento entre Moro e Bolsonaro é destacada, assim como a possível influência dessas relações no voto de Moro em relação a Dino. Esses elementos trazem mais complexidade ao caso e levantam suspeitas sobre os verdadeiros interesses por trás das ações de Moro.
Foi apontada pela oposição uma “prova cabal” do voto de Moro em Dino, o que reforça as críticas contra o ex-juiz. Além disso, a Procuradoria Regional Eleitoral do Paraná chegou a pedir a cassação de Moro com base nessas supostas provas. Isso mostra que a polêmica em torno do voto de Moro está longe de ser resolvida e ainda deve render muitas discussões e análises.
De acordo com mensagens de aplicativos que vieram à tona, a assessora de Rosângela, esposa de Sergio Moro, teria explicado o voto de Moro em Dino. Essas conversas mostram um pouco mais dos bastidores e podem fornecer mais informações sobre as motivações por trás das ações de Moro.