Desde os tempos antigos, a estratégia de dividir para conquistar tem sido utilizada por monarcas, políticos e até mesmo pelo capitalismo. É uma tática eficaz para enfraquecer oponentes e manter o poder. Nos dias de hoje, essa divide se tornou ainda mais amplificada com o surgimento das redes sociais, apresentadas como espaços de liberdade, mas que se tornaram terreno fértil para multiplicar divisões e conquistar.
Um exemplo disso é o empresário Elon Musk, que investiu uma fortuna para adquirir o Twitter, mesmo sendo uma plataforma que vem sofrendo perdas financeiras ano após ano. Mas por que ele estaria disposto a gastar tanto dinheiro nessa aquisição? A resposta está na estratégia de divisão e conquista. Através das redes sociais, é possível disseminar ideias extremistas e manipular a opinião pública.
Assim, a extrema-direita se aproveita dessa situação, apresentando-se como anti-sistema e adotando um discurso aparentemente disruptivo. No entanto, por trás dessa fachada, eles são meras marionetes do poder capitalista, servindo para acalmar as massas e manter a exploração. São utilizados como “idiotas úteis”, que serão descartados quando não forem mais convenientes.
Esses líderes da extrema-direita, com pouco preparo para resolver crises e sem intenção real de fazê-lo, se beneficiam da insatisfação dos trabalhadores em meio à crise capitalista. No entanto, sua verdadeira função é apenas liberar a pressão acumulada pelo sistema econômico, sem oferecer soluções reais. Assim, enquanto as massas descontentes são distraídas por discursos de ódio e corrupção, a exploração continua.
Devemos ter clareza de que a extrema-direita não é a solução para nossos problemas. Ela serve apenas aos interesses do capitalismo, promovendo a divisão e o enfraquecimento das massas. Ao nos deixarmos enganar por suas promessas vazias, caímos na armadilha do sistema que nos oprime. Precisamos buscar alternativas verdadeiramente progressistas e justas para enfrentar os desafios que enfrentamos.